Feira do Pescado supera expectativas de vendas
O primeiro dia da Feira do Pescado, nesta quarta-feira, 28, atraiu centenas de consumidores em busca do tradicional produto do almoço da Sexta-Feira Santa. Nos postos montados em cinco bairros de Belém, as filas começaram desde às 6h da manhã e superaram as expectativas de venda dos organizadores.
A Feira do Pescado é promovida há 10 anos pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap) com o objetivo de disponibilizar maior oferta de peixes no período da Semana Santa, a preços mais acessíveis para a população. Este ano, o decreto que proibia a saída do pescado para outras regiões do país foi suspenso, para evitar que os barcos pesqueiros desviassem a produção para outros portos.
Uma grande variedade de peixes inteiros ou filetados, congelados ou resfriados, além de caranguejo, camarão, ostras e hortigranjeiros foi garantida pelas indústrias de pesca e pescadores em todos os 65 municípios em que a feira ocorre em parceria entre a Sedap e as prefeituras.
Em Belém, o posto de venda mais movimentado foi o da Fundação Cultural do Pará, onde foram comercializadas no primeiro dia da feira, 10 toneladas de produtos. Nos demais postos a média ficou entre 7 a 8 toneladas e no interior entre 5 e 7 toneladas. “A expectativa é aumentar o volume de vendas para amanhã em todas as feiras”, prevê o diretor de pesca da Sedap, João Terra.
A dona de casa Ruth Fonseca compra na feira do pescado, no Centur, há três anos. Segundo ela, pelo fácil acesso “e principalmente pela qualidade e higiene do pescado”, justificou. Já a cuidadora de idosos, Nazaré Leal veio em busca de salmão e bacalhau, “por estar mais em conta nessa feira”, disse ela.
A produtora de hortaliças Shirley Lins, veio da comunidade Areia Branca, em Santa Izabel, para participar pela primeira vez da Feira do Pescado. Em duas horas, vendeu quase 100 maços de verdura, dos 250 que trouxe. “Chicória e cheiro verde usados para temperar o peixe, acabaram rapidamente. Amanhã vou trazer uma quantidade maior’’, comemorou.
O secretário adjunto da Sedap, Afif Jawabri esteve no Centur e informou que “a feira é um instrumento importante para regular os preços nessa época em que o consumo de peixe é maior, porque já é cultural. A cada ano, aumenta a participação de municípios no projeto da Sedap”, avaliou.
