Ideflor-Bio instala viveiros agroflorestais para reforçar agricultura sustentável no Marajó
Plantio de espécies frutíferas e florestais reforça a diversidade biológica, garante a preservação ambiental e dá suporte às comunidades locais de Soure
Treinamento para a produção de mudas em tubetes envolveu servidores públicos e estudantes da rede municipal de ensinoCom o objetivo recompor áreas alteradas e promover o desenvolvimento sustentável da região, o Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio) concluiu, na sexta-feira (25), a instalação de dois viveiros agroflorestais no município de Soure, no Arquipélago do Marajó.
As estruturas, fundamentais para a produção de mudas de espécies florestais e frutíferas nativas da Amazônia, vão contribuir para a conservação da diversidade biológica e a promoção de uma agricultura sustentável. Com a conclusão dos trabalhos, o Ideflor-Bio fortalece seu compromisso com a preservação ambiental e o apoio às comunidades locais.
Canteiros para o plantio de mudas frutíferas e florestais foram construídos em parceria com a Prefeitura de Soure, no MarajóO primeiro equipamento está localizado na futura sede do Escritório Regional do Marajó (Soure) do Ideflor-Bio e o segundo foi instalado na Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Produção. Ambos foram construídos em parceria com a Prefeitura Municipal de Soure, que forneceu mão de obra para a execução dos serviços.
Após a conclusão da montagem dos viveiros, especialistas da Diretoria de Desenvolvimento da Cadeia Florestal (DDF) do Ideflor-Bio realizaram um treinamento sobre a produção e manejo de mudas em tubetes, com a participação de servidores municipais e alunos da rede pública.
Instalação dos viveiros é um passo fundamental rumo à agroecologia e à valorização dos saberes tradicionais do Marajó"A instalação desses viveiros é um passo importante para a promoção da agroecologia e a valorização dos conhecimentos tradicionais", afirmou o presidente do Ideflor-Bio, Nilson Pinto. "Além de contribuir para a conservação da biodiversidade, os viveiros também possibilitam a geração de renda para as comunidades, por meio da comercialização dos produtos cultivados", concluiu.
Desenvolvimento - Vale ressaltar que a iniciativa integra um grande pacote de ações do Governo do Estado, que busca promover o desenvolvimento socioambiental do Arquipélago do Marajó. Os esforços têm como foco o fortalecimento das cadeias produtivas sustentáveis, a recuperação de áreas degradadas e o incentivo à agricultura familiar.
A gerente do Escritório Regional do Marajó (Soure), Osiane Barbosa, diz que a expectativa é de que essas estruturas sejam um importante instrumento "para a conservação da biodiversidade e a melhoria da qualidade de vida das pessoas que residem na região do Marajó”, afirmou.