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Homens também podem ter câncer de mama, alerta mastologista da Poli Metropolitana de Belém

Mudanças no formato, nódulos, secreção nas mamas são alguns dos sintomas que precisam ser investigados por meio de exames

Por Ascom (Ascom)
18/08/2023 09h20

Médica especialista em mastologia na Policlínica Metropolitana de Belém, Mary Helly Valente faz o alerta para a ocorrência de câncer de mama entre os homens, que assim como as mulheres, também possuem glândulas mamárias.

No caso masculino, pelo fato de apresentarem um volume mamário menor, os sinais de que há algo errado se tornam mais perceptíveis. Mudanças no formato, nódulos, secreção sanguinolenta ou transparente, de forma espontânea, são alguns dos sintomas que precisam ser investigados e avaliados por um mastologista. 

Segundo a médica, quando nódulos mamários se tornam perceptíveis ou são visibilizados em exames de imagem, é importante uma avaliação quanto à necessidade de realização de biópsia.

“O câncer de mama é uma possibilidade de ocorrência. Caso seja diagnosticado, é necessário o encaminhamento para um serviço terceirizado para tratamento oncológico. Nesse caso, conta-se com o suporte do hospital Ophir Loyola”, pontua. 

Valente explica que o principal diagnóstico existente é a ginecomastia, ou seja, o desenvolvimento das glândulas mamárias, sendo esta uma patologia benigna e que pode regredir de forma espontânea.

“Ocorre fisiologicamente em três momentos na vida do homem: recém-nascido, puberdade e senilidade. É importante a avaliação com mastologista para descartar outras causas, como doenças hepáticas, tumores, alterações hormonais, uso de anabolizantes, entre outros”, explica. 

A mastite é outra doença que costuma aparecer em homens. É uma enfermidade benigna que causa na inflamação da glândula mamária e que pode ser causada pelo consumo de cigarro.

“Nesse caso, além da parada do fumo, pode ser necessário o uso de antibióticos. Em alguns casos, a cirurgia pode ser necessária para drenarmos grandes abscessos mamários, mas aí só em casos de complicação”, diz. 

Atendimento - O setor de mastologia da Policlínica costuma atender, em média, 600 pessoas por mês, entre homens e mulheres. Geralmente, são pacientes direcionados pela própria instituição ou que são regulados pelo sistema estadual. Atualmente, a Policlínica disponibiliza, além dos exames de imagem ultrassonografia mamária e mamografia, a biópsia. Este procedimento é necessário para confirmar ou descartar o diagnóstico de malignidade.

Para Anderson Albuquerque, diretor-executivo da Poli, o ambulatório é a porta de entrada, e dependendo dos diagnósticos é possível direcionar o paciente para o atendimento melhor especializado. “Por termos uma rede integrada e eficaz de saúde no estado, trabalhamos de forma conjunta para rápido atender, diagnosticar e encaminhar. Temos bons hospitais e profissionais à disposição”, ressalta. 

Quem deve procurar um mastologista - A população masculina e feminina de qualquer idade, caso haja incômodos na mama. Quando não se sente nada, as mulheres devem fazer uma consulta com um mastologista a partir dos 35 anos de idade. O diagnóstico do câncer de mama em mulheres deve ser acompanhado a partir dos 30 anos.

Serviço: A marcação de consulta e exame na Poli Metropolitana é realizada através da Central de Relacionamento, na ferramenta do WhatsApp Business no número (91) 98521-5110 e ainda, no e-mail: agendamento.polimetropolitana@issaa.org.br.

O usuário precisa apresentar o documento de identidade com foto (RG preferencialmente), CPF, Cartão Nacional SUS e comprovante de residência (originais e cópia). Caso seja criança e ainda não tenha RG, é possível apresentar a certidão de nascimento e os documentos oficiais da mãe.

Texto: Ascom Poli Metropolitana