Agência Pará
pa.gov.br
Ferramenta de pesquisa
ÁREA DE GOVERNO
TAGS
REGIÕES
CONTEÚDO
PERÍODO
De
A
EFICIÊNCIA

Pará reduz nove posições no ranking nacional da violência

Os resultados dos investimentos do governo do Estado em efetivo qualificado e equipamentos foram atestados pelo monitor da violência, do G1, e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública

Por Roberta Meireles (SEGUP)
17/08/2023 18h55

Mais policiais qualificados garantem o patrulhamento nas ruasOs investimentos contínuos no aumento e qualificação do efetivo de segurança pública, e na aquisição de equipamentos, aliados às ações integradas em todas as regiões do Estado, continuam contribuindo para o alcance de resultados positivos nos registros de crimes violentos no Pará. De acordo com os dados do monitor da violência, do Portal G1, em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, divulgados nesta quinta-feira (17), o Estado do Pará reduziu nove posições no ranking de estados com maiores taxas de violência.

Segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em 2018 o Pará apresentou a quarta maior taxa de mortes por 100 mil habitantes, registrando 54,6 óbitos, com base na taxa avaliada. Já o estudo parcial do primeiro semestre de 2023 aponta que o Estado reduziu a taxa para 11,2 mortes por 100 mil habitantes, ficando na 13ª posição no ranking. 

Os números e a mudança significativa no ranking demonstram que o Pará não está mais no topo de mortes violentas, alcançando a segunda menor taxa de mortes violentas na Região Norte, destaca o secretário de Estado de Segurança Pública e Defesa Social, Ualame Machado.

“A constante avaliação, o fortalecimento das estratégias adotadas e todo o investimento realizado são decisivos para que o Estado alcance esses resultados”, frisou o titular da Segup, acrescentando que “seguimos com o compromisso e a responsabilidade de investir, cada vez mais, para que nossas ações sejam ainda mais exitosas, e assim o Pará continue obtendo resultados melhores. Vamos continuar trabalhando para que neste quinto ano de gestão as reduções sejam ainda maiores, e a população paraense se sinta ainda mais segura e protegida”.Investimentos em tecnologia garantem monitoramento constante

Região Norte - Nos números avaliados por região, o Pará ficou com a segunda menor taxa no Norte do Brasil em relação às mortes violentas, apontando 11,2 mortes a cada 100 mil habitantes no semestre, ficando atrás apenas de Roraima, que ocupou a primeira colocação no ranking de estados com base na menor taxa de mortes violentas por 100 mil habitantes, com 10,6 óbitos.

Segundo os números divulgados, de janeiro a junho de 2023 foram registradas 983 ocorrências de CVLI, apontando redução de 13,1% na comparação ao mesmo período do ano passado, quando 1.131 crimes da mesma natureza foram computados. Os números apontam ainda que, nesse período, 148 vidas foram preservadas no território paraense.Órgãos de segurança equipados com novas viaturas

Investimentos - As reduções contínuas que o Pará registra podem ser observadas a partir dos investimentos, do trabalho de inteligência e integração, que completam a política dos três “Is” da Segurança Pública, reitera Ualame Machado. “Encontramos uma realidade em 2018, e trabalhamos com investimentos e ações nesses quatro anos e meio, em que pontuamos a necessidade de mudar o cenário da criminalidade, e a população paraense vem experimentando essa realidade. Foram fortes investimentos somados às demais estratégias de segurança, que impactam positivamente nos indicadores de criminalidade no Estado”, informa o secretário.

Ao longo dos últimos anos, o Pará ampliou os efetivos das polícias Militar, Civil e Científica, e do Corpo de Bombeiros Militar, além de nomear mais policiais penais e agentes de trânsito. O Sistema de Segurança também vem realizando inúmeras operações, que resultam em prisões, e ações estratégicas que desarticulam o crime organizado no Estado. 

A construção de políticas públicas sociais articuladas e transversais, por meio do Programa Territórios pela Paz (TerPaz), consolidadas nas Usinas da Paz, também contribuem para o cenário de redução da violência.