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SEGURANÇA PÚBLICA

GFlu capacita agentes de segurança para pilotagem de embarcações de até 8 metros

Grupamento Fluvial de Segurança Pública, vinculado à Segup, segue com a qualificação de agentes para aprimorar ainda mais os serviços prestados

Por Roberta Meireles (SEGUP)
10/08/2023 15h28

O Grupamento Fluvial de Segurança Pública (GFLu), vinculado à Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup), capacitou  65 agentes da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social, Políciais Civil e Militares e Militares da Marinha do Brasil, no Curso Especial para Tripulação de Estado no Serviço Público (ETSP), de embarcações tipo 1, que são de até oito metros, com motor de 60 HP ou 150 HP, do tipo rabeta. A qualificação teve início na última segunda-feira (7) e finaliza nesta sexta-feira (11).  

A qualificação, realizada pela terceira vez este ano, é composta por três dias de aulas teóricas e dois dias de atividades práticas para servidores de vários municípios paraenses. A instrução das aulas foi feita pela Capitânia dos Portos e Marinha do Brasil, com intermédio e organização do GFLu, com o objetivo de preparar os agentes para pilotarem as embarcações dos órgãos de segurança, distribuídas por todo o Estado.

O delegado Arthur Braga, titular do GFlu, explica que a capacitação inclui “instruções teóricas e práticas que acontecem tanto no auditório do Grupamento Fluvial quanto no píer das embarcações, onde são feitas as manobras, atracação e deslocamento para diversas habilidades que o policial precisa obter durante as operações”.

“A habilitação é de extrema importância, principalmente por conta dos investimentos que estão acontecendo por parte da Segup, fornecendo embarcações para diversos municípios”, declara o diretor.

Braga também ressalta que a dinâmica geográfica do Pará exige que os servidores estejam aptos para executar as operações nos rios que cortam o Estado. “Essa é uma atividade que qualifica os servidores para atuar da melhor forma no ambiente fluvial — que é uma área muito importante do nosso Estado, pois estamos na maior bacia hidrográfica do Brasil”, afirma o delegado.

Participando pela primeira vez da capacitação, o delegado da Polícia Civil Miqueias Coimbra, lotado na cidade de Curralinho, no arquipélago do Marajó, pontua que cerca de metade das diligências na ilha são feitas na água. 

“Temos lanchas à disposição, mas precisamos de pessoas habilitadas para conduzir essa embarcação. Aqui, no curso, temos esse contato que ajuda a ganhar mais confiança para colocar em prática e desenvolver o trabalho lá nos rios do Marajó”, destaca Coimbra.

Investigador da PC, Bruce Ribeiro: "“Esse curso vem para somar na atividade policial e qualificar os servidores", afirmou eleJá o investigador Bruce Ribeiro, da Polícia Civil, conclui que, devido à vastidão dos rios paraenses, é imprescindível que as forças policiais tenham um treinamento de atividade fluvial adequado para manter o policiamento. 

“Esse curso vem para somar na atividade policial e qualificar os servidores. Além disso, essa capacitação dá ao policial a condição necessária de oferecer o melhor serviço à sociedade", avalia Ribeiro.

As atividades da qualificação finalizam nesta sexta-feira (11) com uma prova teórica e posteriormente é realizada a formatura dos concluíntes aprovados. Texto: Emilly Melo / Ascom Segup.