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Em 2023, mais de 2,7 mil crianças vieram ao mundo no Hospital Abelardo Santos

Atendimento humanizado, infraestrutura de ponta são os diferenciais da segunda maior maternidade do Pará

Por Ascom (Ascom)
01/08/2023 09h45

Durante a gestação, a escolha da maternidade para o nascimento do bebê, é um dos dilemas mais frequentes da família. O lugar certo, vai além do conforto de mãe e filho, a decisão perpassa pela segurança desse momento único.

Aos 21 anos, Rita de Cassia Fernandes recebeu a notícia de que seria mãe pela primeira vez. Após um atendimento de urgência e emergência no Hospital Regional Dr. Abelardo Santos (HRAS), em Icoaraci, em Belém, ela elegeu a unidade como a maternidade que teria o seu neném. E ficou satisfeita com a escolha.

“O parto foi rápido, tive meu marido perto, acompanhando a minha cesárea. Nosso filho nasceu bem e saudável, pesando mais de três quilos e medindo 48 centímetros. Estamos muito satisfeitos com a atenção recebida”, disse Rita de Cássia.

Quem também teve uma experiência marcante durante o parto, Bethe Rodrigues, de 26 anos. “A gente sabe que este momento é único. Moro aqui mesmo em Icoaraci, e já tinha acompanhado o trabalho que é feito no Abelardo Santos. Acho fantástico. Além do local limpo, arejado e com profissionais atenciosos, temos a escolha de ter o bebê na banheira, ouvir música e até usar uma bola”, comentou a mãe de José Pedro, que veio ao mundo com 47 centímetros e 3,100 quilos.

Apenas no primeiro semestre de 2023, o maior Hospital da Rede Estadual do Pará comemora o registro de 2.754 crianças que vieram ao mundo na unidade, que é a segunda maior do Estado. Por mês, são quase 450 partos entre cesarianas e naturais.

“Os números ratificam um trabalho em equipe, em uma unidade que abriga uma infraestrutura completa no acolhimento às gestantes. Nosso objetivo é fazer com que a mulher seja protagonista desse momento e que ela e sua família se sintam seguros neste momento único”, destacou Barbara Freire, diretora técnica do Abelardo Santos.

Infraestrutura

O secretário estadual de Saúde, Rômulo Rodovalho, garante a importância do atendimento na unidade para o Estado. “Atualmente, é a maior unidade estadual de Saúde, também é a segunda maior maternidade Pará. No HRAS, a mulher e o bebê têm a garantia de serem assistidos em um local com uma infraestrutura, com leitos clínicos, UTI neonatal, além de serviços que agregam o parto, como apoio de uma equipe multiprofissional”, observou o titular da pasta.

A unidade conta com métodos não farmacológicos para alívio da dor, como banho com água morna, exercícios em bola suíça, barra de ling e musicoterapia, onde se pode usar a dança como ferramenta de relaxamento. O objetivo é uma assistência humanizada, de qualidade e tendo a mulher como protagonista desse momento.

O complexo mantém cinco salas de pré-parto, parto e pós-parto (PPPs), sendo uma delas, estruturada com uma banheira exclusiva aos procedimentos humanizados. A maternidade do HRAS mantém atendimento porta-aberta 24 horas, recebendo, diariamente, mulheres de todo o Estado, sobretudo, da Região Metropolitana de Belém.

O HRAS prioriza os partos naturais, no entanto, caso haja indicação médica, as parturientes ganham bebês através das cesáreas. “Ainda no acolhimento obstétrico, há um trabalho terapêutico antes, durante e depois do parto. A equipe multiprofissional está preparada para fazer massagens para alívio das dores, exercícios com o uso de bolas suíça e dar banho nos pacientes com água morna. A unidade também promove a musicoterapia, danças antes da mulher dar à luz e, permite ainda, a presença de doulas”, explica a enfermeira obstétrica, Thalita Beltrão.

Serviço

O Centro Obstétrico HRAS conta com duas salas de cirurgias, para além das cesáreas, são realizados procedimentos como a laparotomia exploratória, curetagem e revisão de colo, por exemplo. O Hospital é público, administrado pelo Instituto Mais Saúde, em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa).

Texto de Ascom / HRAS