Polícia Civil do Pará deflagra Operação Farsas e prende três homens por associação criminosa em Belém
Os suspeitos responderão ainda por furto mediante fraude e usurpação de função pública
A Polícia Civil do Estado do Pará deflagrou a “Operação Farsas”, na manhã desta quarta-feira (05), por intermédio da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos (DRFVA/DRCO), com apoio operacional de equipes da CORE e da DRFRC.
Durante a operação, foram cumpridos mandados de prisão preventiva e busca e apreensão, expedidos pela 1ª Vara de Inquéritos Policiais e Medidas Cautelares de Belém, com objetivo de apurar os crimes de associação criminosa, furto mediante fraude em continuidade delitiva e usurpação de função pública.
Nas investigações presididas pela DRFVA, foi possível apurar que a associação criminosa subtraiu mais de 20 veículos de empresas locadoras de veículos de grande e médio porte da Região Metropolitana de Belém, mediante participação de outros indiciados, que participaram da ação do grupo mediante o recebimento de quantias de aproximadamente R$3 mil por cada veículo alugado.
Todos os veículos são novos e com alto valor de mercado o que causou prejuízos de mais de R$500 mil para as empresas que foram vítimas dos suspeitos. “A equipe policial apurou que após a o aluguel, os locatários eram instruídos pelo grupo criminoso a forjarem ocorrências de furto e roubo, com o intuito de manter a empresa em erro e justificar a não devolução dos automóveis, que eram entregues às lideranças da associação. Apuramos ainda que os carros eram usados pelo grupo para as mais diversas finalidades, inclusive para a prática de outros crimes”, conta o Delegado Vinícius Ulhoa, que coordenou a operação.
Dois dos investigados são ex-guardas municipais de Benevides suspeitos de envolvimento com milicianos e de usurpar função pública, se passando por policiais civis. Em uma das ocorrências de recuperação de veículos alugados, foram encontrados colete, distintivo e algemas, com símbolos da Polícia Civil. Foram apreendidos também os aparelhos celulares dos presos e as investigações prosseguem com o intuito de identificar demais envolvidos na ação criminosa.
Texto: Jeniffer Terra - Ascom/PC
