Sespa treina profissionais de saúde em captura e identificação de vetores da malária
O treinamento é destinado aos técnicos de Entomologia dos 13 Centros Regionais de Saúde e de alguns municípios prioritários
Antonilde Sá, técnica do Departamento de Controle de Endemias
A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) iniciou, na segunda-feira (03), em Capanema, o Treinamento em Captura e Identificação de Anopheles e Elaboração dos Indicadores Entomológicos da Malária.
Organizado pela Coordenação Estadual de Entomologia, com apoio do 4º Centro Regional de Saúde, o curso é destinado aos técnicos de Entomologia dos 13 Centros Regionais de Saúde da Sespa e de alguns municípios prioritários.
Segundo a coordenadora estadual de Entomologia, Bárbara Almeida, o curso já vinha sendo idealizado há algum tempo e tem o objetivo de formar uma equipe estadual de referência para Entomologia da Malária. “O treinamento contempla o eixo Vigilância Entomológica do Plano Nacional de Eliminação da Malária, e auxiliará na composição e nas metas do Plano Estadual de Eliminação da Malária”, informou.
Arnaldo Fayal, Denise Cristina Sant’Ana, Antonilde Sá e Bárbara Almeida
O curso prossegue até o dia 14 de julho, no auditório do 4º CRS, tendo como principais tópicos: “Captura de Vetores”, “Taxonomia de Anopheles (vetores da malária)” e “Elaboração de Indicadores Entomológicos da Malária para direcionar medidas de controle efetivas”. A taxonomia é a área da Biologia dedicada à organização e classificação dos seres vivos, nesse caso, da identificação dos vetores da malária para saber quais espécies atuam na transmissão da doença no estado.
Os assuntos estão sendo ministrados pelos técnicos do Departamento Estadual de Controle de Endemias, Arnaldo Fayal e Antonilde Sá, e pela técnica da Coleção Entomológica de Referência do Departamento de Epidemiologia da Faculdade de Saúde Pública da USP, Denise Cristina Sant’Ana.
Entomologia – De acordo com Bárbara Almeida, no que tange à vigilância entomológica para Anopheles, a avaliação de indicadores tem a finalidade de evidenciar o hábito do mosquito para determinação da presença de espécies com capacidade vetorial, padrões de distribuição, densidade e comportamento vetorial em áreas de vulnerabilidade socioambiental urbana e rural para a transmissão da malária. “É importante frisar que a vigilância entomológica é uma importante ferramenta no controle da malária direcionando medidas profiláticas e de controle vetorial”, finalizou.
