Em Santarém, Fapespa destaca Pará como estratégico para sustentabilidade na Amazônia
Até quarta-feira (21), na Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), Fundação discute temas como tecnologia e inovação para economia
A Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa) reforçou o Pará como área estratégica de ciência, tecnologia e inovação para o desenvolvimento sustentável da região amazônica durante o Workshop Integrado de Pesquisa e Pós-graduação que acontece, até esta quarta-feira (21), na Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), em Santarém.
O diretor-presidente da Fapespa, Marcel Botelho, um dos palestrantes do evento, destacou dois projetos que têm atenção do Governo do Estado: o Plano Amazônia Agora e o Plano de Bioeconomia, que buscam estabelecer um modelo de desenvolvimento social e econômico baseado na valorização de ativos ambientais a partir da integridade da floresta e, ao mesmo tempo, o aumento da eficiência das cadeias produtivas e a melhoria das condições socioambientais no campo.
Dir. presidente da Fapespa, Marcel Botelho enfatizou que Fundação tem projetos e editais de incentivo às tecnologias
Diretor da Fapespa, Marcel Botelho, enfatiza que "a ciência só faz sentido se trouxer algum benefício para a sociedade. As pesquisas que são fomentadas pelo governo do Estado têm como tripé as pessoas, a economia e a floresta. Esses elementos precisam estar conjugados de forma harmônica. O governador Helder Barbalho é bastante sensível em buscar alcançar esses objetivos através da pesquisa, com intermédio da Fapespa e outros órgãos estaduais", afirmou.
Hoje a Fapespa financia 184 projetos, número vai aumentar com as novas chamadas e editais que estão em via de serem lançados. Além disso, a Fundação se dedica ao Amazônia +10, um programa de desenvolvimento de ciência, tecnologia e inovação para a Amazônia Legal que envolve parceria com os Conselhos Nacionais de Secretários Estaduais para Assuntos de CT&I (Consecti) e das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap).
“O Programa Amazônia +10 teve 152 propostas submetidas. Dessas, 39 foram aprovadas e 20 têm participação do Pará, estado que mais teve estudos aprovados, em um investimento que chega a quase R$ 6 milhões”, destaca Marcel Botelho.
Em 2022, a Fapespa foi uma das primeiras Faps a reajustar o valor das bolsas de pesquisas que vinham sendo praticadas desde 2013. Já em 2023, o governador Helder Barbalho anunciou um novo reajuste, igualando aos praticados pelo Governo Federal. A Fundação espera chegar ao final do ano com um investimento próximo dos R$ 25 milhões, se consolidando nacionalmente no amparo à ciência.
“Estamos com a meta de fazer a concessão de duas mil bolsas ao longo do ano. São 200 de pibic júnior, 1.300 para iniciação científica, 122 de mestrado, 150 de doutorado, 50 de pós-doutorado e outras 110 serão reservadas para outros projetos de pesquisa. Somente em bolsas o investimento será de R$ 11 milhões. Existem projetos em andamento e têm editais que serão lançados brevemente, reforçando o compromisso da Fapespa em incentivar a ciência e a tecnologia não só no Pará, mas na Amazônia”, completou Marcel.