Comitiva do Acre visita espaços de atendimento a pessoas com autismo no Pará
Visitantes conheceram projetos de referência, os Natea, em Belém e Capanema. Gestores debateram as dificuldades e soluções no alinhamento para a adoção de políticas públicas.
Uma comitiva formada por gestores e autoridades do estado do Acre esteve na Secretaria de Saúde Pública do Pará (Sespa), em Belém, na manhã da última terça-feira (13) para conhecer os projetos de referência no atendimento a pessoas com autismo já realizados pelo Governo do Pará.
Os visitantes foram recebidos pelo secretário de Estado de Saúde Pública (Sespa), Rômulo Rodovalho, e pela Coordenadora de Políticas Para o Autismo da Sespa, Nayara Barbalho. Em seguida, a equipe foi fazer uma visita técnica ao Núcleo de Atendimento ao Transtorno do Espectro Autista (Natea), do Centro Integrado de Inclusão e Reabilitação (CIIR), localizado na capital paraense, e no de Capanema, que funciona no Hospital Regional Público dos Caetés, na região de integração dos Caetés.
“A nossa missão é a saúde pública de qualidade e acessível a todos. Receber a comitiva aqui é o reconhecimento de um trabalho que vem sendo construído diariamente, e que merece ser expandido para outros estados. Tenho certeza que depois da visita aos nossos espaços, eles terão outra visão do que é trabalhar políticas públicas para pessoas com autismo”, ressaltou o secretário de Saúde, Rômulo Rodovalho, ao mencionar o protagonismo paraense frente às políticas públicas sobre o autismo.
Eduardo Veloso, deputado federal pelo estado do Acre, afirma que o Pará é uma referência para o tratamento e diagnóstico do autismo. “A população do nosso estado não tem tanto acesso, por isso, nós queremos copiar o modelo que funciona aqui no Pará, e levar para a nossa população o que há de melhor nesse atendimento”, completa.
O secretário de Saúde do Acre, Pedro Pasqual, também participou da visita e lembrou que em eventos nacionais, as políticas públicas voltadas para pessoas com autismo no estado do Pará são destaque.
“Essa pauta é levantada praticamente em todas as reuniões dos secretários da saúde e as boas práticas que são aplicadas aqui, principalmente voltadas para atenção do paciente com transtorno do espectro autista, chamam atenção de todos”, avalia.
A coordenadora de Políticas Públicas para o Autismo, Nayara Barbalho, acompanhou o encontro e ressaltou a importância desse intercâmbio entre os estados.
“Essa troca é muito enriquecedora. O estado do Acre tem a particularidade de ser da região Norte, assim como a gente. Então nós temos problemas parecidos e essa troca realmente vai fazer com que eles possam entender as dificuldades e soluções que temos e a gente pode entender que está no caminho certo”, finalizou.
