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GESTÃO 2023-2025

Sedap vai coordenar Fórum Estadual de Indicação Geográfica e Marcas Coletivas

Em votação virtual, a chapa formada por uma servidora da Secretaria e um do Ministério da Agricultura e Pecuária foi eleita por unanimidade

Por Rose Barbosa (SEDAP)
02/06/2023 23h17

A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap) foi eleita nesta sexta-feira (02) para a coordenação do Fórum Estadual de Indicação Geográfica e Marcas Coletivas - gestão 2023-2025. A eleição, realizada de forma virtual, teve a participação de 19 instituições, que votaram de forma unânime na chapa dos engenheiros agrônomos Márcia Tagore, da Sedap, e Otávio Durans, do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

Márcia Tagore, a nova coordenadoraA posse da nova coordenação será ainda neste mês. A coordenadora eleita disse que entre suas metas à frente do Fórum está o fortalecimento de parcerias na construção de propostas que atendam às necessidades de produtores e artesãos.

"As indicações Geográficas e Marcas são forte instrumento de política pública reconhecidas mundialmente, sendo sinalizadoras de potencialidades territoriais para as ações dos gestores, nas três esferas de governo, e para todas as organizações de apoio", frisou a coordenadora.

Com a proximidade da COP 30, observou Márcia Tagore, a Sedap busca estruturar as bases do Programa Estadual que trabalhará todos os elos das cadeias produtivas apoiadas pelas 32 instituições que compõem o Fórum.

Durante o encontro virtual, a chapa vencedora apresentou a proposta de trabalho que será discutida na primeira reunião dos novos gestores.A votação virtual deu à Sedap a coordenação do Fórum

Bioeconomia - O secretário de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca, Giovanni Queiroz, aprovou o resultado. Ele tem destacado em diversas reuniões e eventos a importância da Indicação Geográfica para o Estado, por considerar o Projeto IG prioritário, um instrumento reconhecido com forte indicativo de potencial de produtos para a Bioeconomia. “Precisamos demonstrar o potencial da Amazônia; seu valor é sua riqueza”, ressaltou.

A engenheira Márcia Tagore finaliza ainda neste mês a tese de doutorado no Programa de Pós-Graduação em Gestão de Recursos Naturais e Desenvolvimento Local na Amazônia/ Núcleo de Meio Ambiente da Universidade Federal do Pará (UFPA). A defesa será feita em agosto. “É justamente sobre Indicação Geográfica e Políticas enquanto instrumento de desenvolvimento territorial. Fizemos pesquisa de campo, entrevistando os produtores e também 65 especialistas do Brasil inteiro com a finalidade de identificar os principais desafios e potencialidades para subsidiar a proposta do Programa Estadual”, explicou.

O produto será um vídeo de divulgação das IGs, informou a doutorando. “Mas também pretende ser o registro histórico de parte dos atores que vêm construindo a história das Indicações Geográficas no Brasil, visto que a Lei de Propriedade Intelectual, nº 9.279/96, que trata as IGs, é recente, assim como suas normativas, e a temática ainda é pouco conhecida no Brasil”, acrescentou.