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Sespa capacita sobre diagnósticos para as doenças leptospirose e toxoplasmose

Ação é da Coordenação Estadual de Zoonoses da Secretaria de Estado de Saúde Pública e envolve médicos e enfermeiros, até sexta-feira (2)

Por Caroliny Pinho (SESPA)
31/05/2023 14h20

Até a próxima sexta-feira (2), em Belém, a Coordenação Estadual de Zoonoses da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) promove o curso de “Capacitação em diagnóstico e tratamento em acidentes por animais peçonhentos, leptospirose e toxoplasmose”. O evento é voltado a médicos e enfermeiros, entre coordenadores regionais dos agravos relacionados, dos 144 municípios paraenses.

De acordo com a Sespa. participam as coordenações aptas a realizar o diagnóstico das doenças, que sem a devida orientação, pode ser confundida com viroses ou doenças menos graves. 

“A toxoplasmose ainda é uma doença pouco explorada e notificada no sistema de saúde. Alguns médicos se perdem no diagnóstico correto e no tratamento oportuno, que é passado pelo Ministério da Saúde, pois essa é uma doença com vários tratamentos diferentes, mas há um tratamento específico recomendado pelo MS", afirma a coordenadora estadual de Zoonoses da Sespa, Elke Abreu. 

Elke acrescenta que "a leptospirose ainda é bastante confundida com viroses, por isso, nem chega a ser considerada e o Pará ainda tem um grande número de registros de casos de acidentes com animais peçonhentos, daí a importância de discutirmos estas doenças ao longo destes dias”, afirmou a coordenadora, que é médica veterinária. 

 Entre os temas abordados nos três dias do evento está o foco na situação epidemiológica de cada doença assim como os cuidados para evitar acidentes. Na manhã desta quarta-feira (31) o evento iniciou direcionando as atenções a Toxoplasmose na perspectiva do surto, diagnóstico e tratamento. 

“Ainda há um desconhecimento muito grande em relação a obrigatoriedade da notificação dessa doença, que pode ter seus sintomas despercebidos pelo próprio paciente. No entanto, em caso de depressão do sistema imunológico, como é o caso de imunodeprimidos ou das gestantes, por exemplo, essa manifestação de sintomas pode acontecer, por isso é tão importante promover a investigação de todos os casos, pois a partir de um caso isolado pode-se identificar a existência de um surto”, afirmou Zilda Baptista Freire, palestrante. 

“Infelizmente nem todo o profissional consegue ter acesso a tudo que está sendo ensinado aqui então é muito importante para cada deles levar todo esse conhecimento para o seu município, pois ele se torna também um multiplicador e isso pode, inclusive, ajudar a mudar o quadro dessas doenças em cada uma das cidades representadas aqui”, destacou, Mara Lúcia, veterinária e coordenadora estadual de toxoplasmose da Sespa.