Conferência Estadual de Saúde termina em Belém com mais de 50 propostas
Durante três dias, com cerca de mil participantes, o evento teve discussões, debates e palestras no Hangar
Debater melhorias e qualidade do serviço público de saúde foi o eixo principal da 14ª Conferência Estadual de Saúde, encerrada nesta quinta-feira (25), em Belém. O evento, realizado a cada quatro anos, contou com cerca de mil participantes, entre delegados, gestores e profissionais da saúde. Foram três dias de discussões, debates e palestras no Hangar - Centro de Convenções e Feiras da Amazônia.
A 14ª Conferência Estadual de Saúde é a etapa que antecede a 17ª Conferência Nacional de Saúde, que este ano será realizada entre 02 e 05 de julho, em Brasília (DF).
O titular da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), Rômulo Rodovalho, disse que a Conferência Estadual cumpriu seu papel democrático de preparação para o evento nacional. “As conferências são o momento certo para o exercício da democracia e focadas nas políticas públicas de saúde”, ressaltou.
No evento estadual, mais de 50 propostas foram elaboradas pelos participantes e entregues à comissão organizadora. A Conferência foi realizada pelo Conselho Estadual de Saúde. Equipes de diversas coordenações da Secretaria divulgaram trabalhos, entre os quais a Coordenação do Sistema Estadual de Transplantes e o Departamento Estadual de Assistência Farmacêutica (Deaf).
“O estande da Deaf disponibilizou informativos para a população entender quais os procedimentos necessários para obter os medicamentos de custos elevados. Divulgamos também os protocolos clínicos, com todas as instruções normativas e diretrizes que o paciente precisa”, informou a coordenadora Tatiana Gurjão.
Doação de órgãos - A Coordenação de Transplantes também ressaltou a importância do trabalho que fomenta a doação de órgãos. “É importante as pessoas terem um pouco dessa visão do que acontece no ato da doação de órgão, como se dá o transplante. É importante divulgar esse trabalho, mostrar que é um processo longo, com várias etapas até chegar ao transplante. Se não houver doação, não há transplante. Por isso, é importante sensibilizar a população”, explicou Eliana Sena, técnica da Sespa.
Dentre os temas abordados no último dia de Conferência estiveram “O papel do controle social e dos movimentos sociais para salvar vidas”, ministrada pela professora e psicóloga Karol Cabral; “Garantir direitos e defender o SUS, a vida e a democracia” e “Amanhã vai ser outro dia para todas as pessoas”, com a professora Ilma Pastana.
Texto: Tatiane Freitas – Ascom/Sespa