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Alunos da rede estadual têm ação educativa sobre acidentes de trânsito no Metropolitano

Em parceria com o Corpo de Bombeiros Militar do Pará, atividade faz parte da campanha 'Maio Amarelo', movimento para um trânsito mais seguro

Por Denise Soares (SECOM)
18/05/2023 17h16

O estudante Yuri Vieira, de 18 anos, está em processo para tirar a carteira de habilitação. Nesta quinta-feira (18), ele pôde ver de perto as consequências da imprudência no trânsito ao visitar o Hospital Metropolitano, referência em traumatologia de alta e média complexidade na Região Metropolitana de Belém.

“Foi extremamente importante ver mesmo o que acontece na realidade. Recebemos panfletos, informativos que são importantes, mas ver na nossa frente é diferente. A direção defensiva, minha mãe sempre fala, devemos levar isso pra vida. Quando a gente for dirigir e cobrar de quem já dirige. Temos que dirigir por nós que estamos dentro do carro e quem tá fora”, disse Yuri. 

Larissa BrancoCerca de 30 alunos da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Jarbas Passarinho, presenciaram a simulação de um acidente de trânsito entre dois motociclistas no estacionamento hospital, que marcou o início da programação “Conscientização para salvar vidas”, promovida pela unidade, em parceria com o Corpo de Bombeiros Militar do Pará. A ação educativa faz parte da campanha "Maio Amarelo", que destaca a importância da prevenção de acidentes no trânsito.
 
“São atividades teóricas e práticas para provocar essa experiência, porque daqui a pouco eles estarão conduzindo veículos e precisam ser sensibilizados desde então para levar informação aos familiares, amigos com o objetivo de reduzir a incidência de acidentes e mais pra frente tenham uma direção cuidadosa, defensiva. Um acidente hoje é muito mais grave que há cinco anos”, destacou Clóvis Guse, diretor assistencial do hospital.  

MJ BM José Maria NetoNúmeros: Dados do Hospital Metropolitano, apontam que somente nos quatro primeiros meses deste ano, 1.734 pacientes envolvidos em acidentes no trânsito foram atendidos na unidade hospitalar. Já durante todo o ano de 2022, neste mesmo perfil, foram 4.723 atendimentos realizados. Deste total, a maioria dos acidentes ocorreu com pessoas jovens, na faixa etária entre 15 e 39 anos.

“Os jovens serão promotores de segurança e multiplicadores de informações. Mostramos os casos de pacientes que poderiam ter acidentes evitados se tivessem sido seguidas as regras de trânsito, uso de equipamentos de segurança, e o dia a dia do hospital, terapia intensiva, reabilitação”, pontuou Nelma de Jesus, médica intensivista do hospital, ressaltando que a programação incluiu uma visita guiada pela unidade. 

Larissa Branco, de 16 anos se sensibilizou com os casos e o trabalho da equipe médica para reabilitação dos pacientes. “A gente sai daqui com um alerta sobre as imprudências, como um jovem de 16 anos dirigir. A maioria dos acidentes é com motociclistas e jovens. Bem legal a simulação, eu nunca tinha visto um atendimento tem que ser rápido, a vítima tem que sair o mais rápido possível da cena. Minutos acidente e espero nunca ver. Vou sair daqui e alertar o meu pai, que já sofreu acidente, e nem sempre respeita os limites de velocidade”, compartilhou a estudante. 

Primeiros socorros: Experiente em resgaste de vítimas de acidentes no trânsito, o major do Corpo de Bombeiros, José Maria Neto, é médico e faz parte da diretoria de saúde da corporação. Para ele, é fundamental conscientizar e mostrar para o público jovem como funciona o serviço de emergência em casos de acidente.  

“O primeiro atendimento tem que ser rápido, a vítima tem que sair o mais rápido possível da cena. Minutos são vida. O translado, de acordo com as estatísticas, dura em torno de 6 a 7 minutos, que é um tempo resposta muito bom impacta muito nas pessoas que vão se salvar”, explicou o militar. 

Nesta sexta-feira (19), outra turma de alunos participa da mesma programação.