Ideflor-Bio e Embrapa Amazônia Oriental avaliam a possibilidade de novas parcerias
Encontro buscou estreitar relações e a prospecção de futuros acordos entre as duas entidades governamentais
Dirigentes do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará (Ideflor-Bio) participaram, nesta terça-feira (9), de reunião estratégica com representantes da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Amazônia Oriental), em Belém. O encontro buscou estreitar relações e a prospecção de futuras parcerias entre as duas entidades governamentais.
Na ocasião, o presidente do Ideflor-Bio, Nilson Pinto, apresentou os Projetos Prioritários do órgão ambiental para 2023 a 2026, os quais consistem no aperfeiçoamento da concessão de bens e serviços da floresta; na restauração florestal; criação de novas Unidades de Conservação (UCs); modernizar a gestão e o monitoramento das áreas protegidas e estruturar as UCs para inserção no Mercado de Carbono.
“Conseguimos trocar ideias, identificamos potenciais que podem ser colocados em prática e uma gama enorme de possibilidades de cooperações. Desde já, coloco o nosso corpo técnico à disposição para que a gente possa gerar ações concretas, sejam em pesquisas conjuntas, novos estudos, enfim, o que for possível fazer em termos cooperativos a gente tem interesse em apoiá-los”, afirmou Nilson Pinto que considerou a reunião bastante produtiva.
Durante o encontro, o titular do Ideflor-Bio entregou ao chefe-geral da Embrapa Amazônia Oriental, Walkymário Lemos, uma proposição de modelo de cooperação. “Assim que o setor jurídico e a chefia-geral analisar, vamos instituir um plano de trabalho em cima de cada ação que for discutida. Inclusive, o primeiro deles tem a ver com os Sistemas Agroflorestais (SAFs)”, concluiu o presidente.
Walkymário afirmou que a empresa tem historicamente uma cooperação muito forte com o Governo do Pará, suas estruturas, secretarias, institutos e, dentre eles, o Ideflor-Bio, o qual tem sido um parceiro estratégico na temática florestal. Ele disse, ainda, que essa é uma demanda muito imprescindível na programação da entidade e que encontros como esse, que marcam o início de uma nova gestão, são de extrema importância.
“Quando temos a possibilidade de conhecer não apenas o corpo técnico que vai gerir o Ideflor-Bio, mas conhecer pontos estratégicos da instituição parceira é extremamente relevante, porque nos permite também identificar possibilidades de contribuições efetivas, seja no processo de transmissão do conhecimento que nós já dominamos ou com a possibilidade de gerar indicadores e aprendizados que possam fomentar políticas públicas. Portanto, este é um tipo de momento que para nós é muito valioso para estreitar e fortalecer as relações institucionais entre as duas corporações”, afirmou o chefe-geral.
Vale lembrar que também acompanharam o titular do Ideflor-Bio na reunião estratégica os diretores de Gestão e Monitoramento de Unidades de Conservação (DGMUC), Clésio Santana; de Gestão das Florestas Públicas de Produção (DGFLOP), Gracialda Ferreira; de Gestão da Biodiversidade (DGBio), Crisomar Lobato; de Desenvolvimento da Cadeia Florestal (DDF), Vicente Neto e o gerente da Região Administrativa de Belém (GRB), Ellivelton Carvalho.