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AGRICULTURA E PESCA

Empresa de Assistência Técnica (Emater) incentiva plantio de pitaya em Inhangapi

Objetivo do órgão estadual é ampliar as capacitações junto à agricultura familiar e apoiar também o acesso a créditos rurais

Por Ascom (Ascom)
20/04/2023 12h33

Plantio de pitaya no município de Inhangapi tem assistência da Emater no nordeste paraenseA pitaya é uma descoberta um tanto quanto recente para os hábitos paraenses. Originária da América Central e com cultivo expressivo na Ásia, nos últimos anos, a fruta de beleza exuberante, de cores fortes e geometria charmosa, caiu no gosto do belenense. 

Emater explica que a pitaya é um tipo de cactoO que nem todo mundo sabe é que a pitaya das mesas, doces e drinques, é plantada nas redondezas do município de Inhangapi, na região Guamá. O escritório local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Pará (Emater) há mais de meia década incentiva a atividade.

A referência atual são cinco produtores diretamente atendidos, proprietários de áreas de plantio entre cinco mil e 35 mil pés. A comercialização in natura em comércios de hortifrutis e em supermercados da capital impulsiona um lucro de até 50%. 

O objetivo da Emater é multiplicar, por meio de capacitações e apresentação dos cases de sucesso, com adesão de outras famílias e acesso a crédito rural da linha Mais Alimentos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Já existe uma demanda imediata de mais sete famílias interessadas, moradoras da Comunidade Jundiaí, na rodovia PA-140. 

De cor forte, a pitaya caiu no gosto do paraenseAssistência Técnica

Sendo a pitaya um tipo de cacto que precisa de um suporte vertical para se desenvolver no sentido certo. Uma das conveniências em Inhangapi é a estratégia de se aproveitarem as estacas dos sistemas de pimenta-do-reino,  tradição ora desencorajada pela incidência da doença fusariose.

A partir dos tratos adequados, ainda, tais quais controle de luminosidade e correção química do solo, é possível dispor de colheita ao ano inteiro, sem dependência de período de safras. 

“Consideramos um excelente mercado, total em expansão, e os custos de implantação acabam driblados quando conseguimos converter o uso da estacas de madeira de antigos pimentais. Da parte da Emater, é importante o acompanhamento,  em vez de o agricultor investir em um plantio aventureiro, porque temos o papel da atualização científica: orientamos questões como hidratação intensiva e gerenciamento de risco de fungos”, explica o técnico em agropecuária e engenheiro agrônomo Júlio Albuquerque. 

Texto de Aline Miranda