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MEIO AMBIENTE

Oficina da Semas na Usina da Paz ensina a gerar renda e a cuidar do meio ambiente

A oficina desta quarta-feira deu início ao Módulo II do curso, com novas técnicas para fabricação de peças

Por Aline Saavedra (SECOM)
19/04/2023 17h01

A Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará (Semas) realizou, na manhã desta quarta-feira (19) na Usina da Paz do Icuí, em Ananindeua, uma oficina de produção artesanal de eco bijuterias a partir de resíduos sólidos recicláveis, como papel, papelão e embalagens. A atividade reuniu 17 moradores do entorno, que aprenderam a fazer colares, pulseiras, brincos, anéis, entre outros adereços. Além de sua função ambiental, ao reaproveitar materiais que seriam descartados no meio ambiente, o curso também estimula a geração de renda, já que as peças produzidas podem ser comercializadas.

A oficina desta quarta-feira deu início ao Módulo II do curso, com novas técnicas para fabricação de peças. "A Semas vem desenvolvendo diversas atividades no Ter Paz por meio de sua Coordenadoria de Educação Ambiental  e desde a abertura das Usinas da Paz, já realizamos várias atividades", afirmou Andreia Monteiro, coordenadora de Educação Ambiental da Semas. "Destacamos também que nessa atividade trabalhamos os ODS e destacamos os temas 11 (Cidades e comunidades sustentáveis) e 12, que trata sobre Consumo e produção responsável", completou a coordenadora,  se referindo aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável preconizados pela ONU. 

Andreia Monteiro revela que as participantes também aproveitam a função terapêutica  das atividades. "Além disso, participantes relatam que encaram as oficinas como verdadeiras terapias. Alguns afirmam que estavam em processo de ansiedade ou depressão, mas a partir do momento em que passaram a participar das oficinas, as suas vidas passaram a ter outro sentido", concluiu a coordenadora.

A dona de casa Aracirema da Silva Ferreira,moradora do bairro, já ganha uma renda extra com a venda das eco bijuterias e se sente melhor com a atividade. "Eu acho muito legal essas oficinas, eu gosto de fazer, é uma terapia, um entretenimento. A gente se distrai e esquece até de alguns assuntos. Eu gosto de fazer essas eco bijuterias. Eu gosto muito dessa coisa de reciclar. E inclusive tem um eco ponto aqui, eu junto os resíduos, embalagens, garrafas, essas coisas que a gente usa em casa, e trago pra cá, pra Usina, para reciclar. Eu já comercializo as minhas eco bijuterias, é uma coisa que já ajuda. Eu vendo pras minhas conhecidas, dou de presente também".

Luciana Batista, bióloga e técnica da coordenadoria de Educação Ambiental da Semas, falo mais sobre o segundo módulo. “Este segundo módulo que estamos fazendo hoje traz uma outra forma de cortar o papel, sempre utilizando este reaproveitamento de resíduos sólidos. Neste caso, papel, catálogos e embalagens de presentes podem ser reaproveitados e hoje estamos fazendo um bracelete utilizando fio encerado e as contas feitas de catálogos de revistas", afirmou.

A aluna das oficinas que participa das feiras de sustentabilidade da Semas é Paula Vitória dos Santos, moradora do Icuí, que já é profissional da arte de fabricar eco bijuterias. Ela já participou de quatro oficinas desta técnica, além de outras realizadas pela Semas. "Aqui da Semas eu já fiz cursos de reaproveitamento de resíduos e de agentes ambientais. No meu dia a dia, eu estou reaproveitando as embalagens de papel, produzindo e vendendo as eco bijus, pulseiras, colares e brincos.  E a gente recicla lá em casa embalagens de papel, de plástico, tudo que dá pra reciclar e trazer aqui pro ecoponto toda quinta e terça-feira. Agora, estou aprendendo técnicas novas para fazer modelos novos de pulseiras, os braceletes que a gente está fazendo agora. Então eu vou aprender, produzir e ter novas ideias para vender. É muito interessante isso de diminuir o descarte de lixo através da produção de materiais recicláveis. Porque antes a gente jogava fora e não utilizava, mas agora é reaproveitamento, principalmente caixas de papel. A gente tinha uma noção que dava pra aproveitar mas não sabia como usar. Então jogava no lixo. E não é lixo, são resíduos e a gente pode aproveitar. Principalmente essas caixinhas de papel que dá pra aproveitar e ter uma renda extra”, declarou.