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Hospital Ophir Loyola previne contra infecções relacionadas à assistência

Iniciativa é da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar e ganha destaque, nesta terça-feira (11), em que se celebra o Dia do Infectologista

Por Viviane Nogueira (HOL)
11/04/2023 16h12

Médica infectologista, Vânia Brilhante destaca a importância de os profissionais de saúde prevenirem às infecções hospitalares Estabelecido, no ano de 2005, pela Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), o Dia do Infectologista, celebrado nesta terça-feira (11), tem por objetivo homenagear os profissionais da saúde que atuam na prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças infecciosas. No Hospital Ophir Loyola (HOL), a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) desenvolve ações educativas a fim de prevenir e controlar infecções relacionadas à assistência à saúde.

“Adorno Zero”, “Higienização das Mãos” e “Resíduos Hospitalares” são algumas das campanhas desenvolvidas internamente a fim de prevenir as chamadas Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS). Segundo a infectologista do HOL, Vânia Brilhante, a prática mais simples e eficiente para o controle de infecções no ambiente hospitalar é a higienização das mãos, hábito que, por conta do período pandêmico, ganhou notoriedade quanto à sua importância para evitar a transmissão de diversos tipos de vírus.  

“Os profissionais de saúde podem e devem sempre aderir às normas e práticas direcionadas pelo serviço de controle de infecção, com especial atenção ao uso de adornos, que devem ser retirados ao contato com o paciente, e a constante higiene das mãos. Existem infecções transmissíveis, que são passadas por meio das mãos, e as não transmissíveis, que estão relacionadas com a imunossupressão, ocasionada pela doença de base. A principal diferença é que na primeira a gente pode agir para evitar”, explicou a infectologista.

A coordenadora da CCIH do HOL explica ainda que a infecção hospitalar é uma condição adquirida após o paciente ser admitido na unidade hospitalar, e pode se manifestar durante sua internação ou até mesmo após a alta. Por isso, é importante que a unidade de saúde trabalhe no combate à infecção hospitalar de forma eficiente, uma vez que o sistema imunológico do paciente oncológico está mais suscetível a bactérias, fungos e vírus.

“O paciente portador de neoplasia maligna tende a evoluir com diversos quadros causados por doenças infecciosas, por isso a importância de combater as infecções hospitalares”, explicou.

Além da lavagem correta das mãos ou da higienização das mesmas com álcool 70%, especialistas recomendam manter as unhas curtas e limpas. Vale ressaltar que, se for visitar um paciente, não leve nenhum tipo de alimento sem conhecimento prévio do médico ou nutricionista e nunca se sente na cama do paciente. É importante seguir regras e orientações estabelecidas pela unidade hospitalar, como o uso de capotes cirúrgicos descartáveis, toucas e máscaras, quando necessário.