Com produção de máscaras de coelhos, crianças internadas no Hospital Metropolitano celebram a Páscoa
O momento reuniu os pequenos e seus acompanhantes em um ambiente lúdico para a criação de adereços que remetem à festividade e sessão de gameterapia
Para celebrar a Páscoa, diversas crianças internadas no Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE), localizado em Ananindeua, região metropolitana de Belém, participaram na manhã da quinta-feira (6), de uma oficina de máscaras de coelhinhos. Além de celebrar a data, o momento objetivou levar um pouco de alegria para os pequenos internados e seus familiares.
Organizada pela equipe de terapia ocupacional da unidade, que se uniu para confeccionar os adereços distribuídas para os pacientes e seus acompanhantes, a programação contou também com sessão de gameterapia.
Para a terapeuta ocupacional responsável pela ação, Samanta Oliveira, a iniciativa é importante para que as crianças não percam a ludicidade da data, mesmo enquanto estão em tratamento. "A Páscoa é um momento de renovação e de esperança. Assim, a gente quis trazer um pouco disso para os pacientes e seus familiares, que estão passando por um momento, muitas vezes, delicado", afirmou.
A oficina de máscaras foi bem recebida pelos pacientes e seus familiares, que se divertiram e aproveitaram a oportunidade para descontrair e esquecer um pouco da rotina de internação. "Eu achei muito legal essa iniciativa, porque é uma forma de trazer um pouco de alegria para a gente aqui dentro do hospital", disse o pequeno Enzo José, de sete anos.
A mãe do menino, Giseli Ribeiro, 32, que veio de Igarapé Açú, no nordeste do Estado, comenta que o momento ficará marcado na memória dos dois. “A gente sempre participa das ações na escola dele. Ele gosta de ir para a casa da avó porque ela faz bolos e outros doces e a gente marca assim o momento, mas esse também ficará marcado e lembraremos com carinho quando estivermos em casa”.
Humanização e cuidado
Com mais essa iniciativa, o Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência se consolida como protagonista, também, à frente de processos humanizados. Dentro da unidade, oficinas, palestras e celebrações que envolvem colaboradores, familiares e pacientes, são realizadas.
“Nossas atividades são focadas e pensadas na experiência do paciente. É importante que esses usuários se sintam incluídos nessas atividades para que se sintam mais confortáveis e tranquilos dentro do hospital e, mais que isso, concluam seus tratamentos da melhor forma e o mais rápido possível”, explicou a supervisora do Serviço de Atendimento ao Usuário (SAU) do HMUE, Roberta Cardins.
Estrutura - Pertencente à rede de saúde pública do Governo do Pará e gerenciado pelo Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humano (INDSH), o Hospital Metropolitano atua há 17 anos como protagonista na saúde pública do Estado.
Com 208 leitos operacionais nas especialidades Traumatologia, Cirurgia Geral, Neurocirurgia, Clínica Médica, Pediatria e Cirurgia Plástica, esta exclusiva para pacientes vítimas de queimaduras, além de leitos de UTI para pacientes da Região Metropolitana e até de outros estados, a unidade presta serviço 100% gratuito por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).
Somente em 2022, o HMUE realizou mais de meio milhão de atendimentos, entre internações, cirurgias, exames laboratoriais e por imagem, atendimentos multiprofissionais e consultas ambulatoriais.
