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Atividade física ajuda a prevenir e combater o câncer, diz fisioterapeuta do Ophir Loyola

Alda Guimarães cita estudos epidemiológicos para afirmar a segurança durante o tratamento oncológico para melhorar o desempenho do corpo

Por Viviane Nogueira (HOL)
06/04/2023 14h46

Atividade física regular melhora o desempenho do corpo e previne sete tipos de câncer, segundo estudos epidemiológicosCelebrado em 6 de abril, o Dia Mundial da Atividade Física foi criado pela Organização Mundial de Saúde com o intuito de combater o sedentarismo e alertar sobre os benefícios para o corpo humano. Além de ajudar na manutenção ou perda de peso, a prática regular das atividades físicas melhora a circulação sanguínea, fortalece o sistema imunológico, diminui o risco de doenças crônicas não transmissíveis.

A atividade física é definida como qualquer movimento corporal que produz gasto de energia. Por trazer diversos benefícios, a OMS recomenda, no mínimo, 150 minutos de atividade física moderada ou 75 minutos de atividade intensa, semanalmente. Contudo, segundo a instituição, cerca de 23% dos adultos no mundo não seguem essas orientações. Em razão do uso dos meios de transportes e interferência da tecnologia e cultura, esse valor pode chegar a 80% em algumas populações.

A fisioterapeuta do Hospital Ophir Loyola (HOL), Alda Guimarães, afirma que “a atividade física, que se trata de um comportamento envolvendo todos os movimentos do corpo, que são feitos de maneira intencional. Desse modo, podemos atribuir ao fisioterapeuta o direcionamento dessas atividades, que podem ir desde uma avaliação funcional a uma cinesioterapia, que significa 'Terapia do movimento', e se refere a um tratamento mais específico, a fim de recuperar e prevenir lesões osteoarticulares e musculoesqueléticas, que costumam ocasionar dor ao paciente. Nosso papel se dá em devolver o doente à sociedade o mais funcional possível, possibilitando maior qualidade de vida para o mesmo”.

Para ela, o movimento é vida, e não há como viver sem ele. “Os movimentos do nosso corpo são possíveis pela ação muscular, e é através da contração desses músculos que o ser humano é capaz de desempenhar suas atividades de vida diária. Quando essa utilização dos movimentos é deficitária, temos um quadro de importante atrofia, fraqueza muscular e possível falência”, explicou Alda Guimarães.

Individualidade - Além disso, segundo a fisioterapeuta, pacientes com doenças crônicas, como o câncer, não devem evitar atividades físicas, mas devem seguir um programa  direcionado para cada um. “A atividade física é segura e possível durante o tratamento oncológico. Desde que não haja histórico de falta de ar, ajuda no desempenho físico e na qualidade de vida do paciente. Cada tratamento deve ser individualizado e sob a supervisão de um profissional habilitado, sempre com a liberação do oncologista”, elucidou Alda Guimarães. 

Existem inúmeras possibilidades de inserir a atividade física na rotina. Pode ser de intensidade leve, que exige mínimo esforço físico e pequeno aumento da respiração e dos batimentos cardíacos. No local de trabalho, deve-se usar mais as escadas e levantar mais vezes ao longo do dia para beber água. Nas tarefas domésticas, cuidar do jardim e das plantas, limpar e organizar a casa e dar banho no animal de estimação etc. 

A prática exercício de intensidade moderada  faz a respiração ser mais rápida que o normal e aumenta moderadamente os batimentos do coração.  Pode-se realizar uma possível caminhada ao ar livre e o de intensidade vigorosa, que exige um grande esforço físico, faz você respirar muito mais rápido que o normal e aumenta muito os batimentos do coração, pode ser feito através da prática de esportes e danças.