Hospital Galileu destaca importância do Programa de Segurança do Paciente

Na data de comemoração no Brasil os 10 anos da implantação do Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP), lançado em 1º de abril de 2013, o Hospital Público Estadual Galileu (HPEG), em Belém, evidencia a importância desse conjunto de medidas como forma de garantir a integridade e a segurança, e manter um alto padrão assistencial e médico aos pacientes e seus acompanhantes, durante e depois das internações.

O Programa também engloba medidas para prevenção e redução de incidentes nos serviços de saúde – ou mesmo eventos circunstanciais que poderiam resultar ou que resultaram em dano desnecessário ao paciente.

Hospital Galileu alcançou a acreditação ONA nível 3 - Acreditado com ExcelênciaPara o secretário de Estado de Saúde Pública, Rômulo Rodovalho, é necessário que todas as entidades que atuam na saúde discutam o tema, a fim de garantir a segurança dos usuários. “Uma década do Programa Nacional de Segurança de Paciente representa um avanço na assistência das pessoas. Quanto mais iniciativa e discussões houver nesse sentido, melhor para que as unidades de saúde se inspirem uma a outra, e assim, sigam o mesmo caminho. O debate ainda é fundamental para observarmos os desafios, e seguir com novas estratégias para assegurar a vida dos pacientes e diminuir riscos”, frisou o titular da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa).

As medidas são obrigatórias para todas as instituições de saúde, e não apenas para os hospitais. “Em linhas gerais, trata-se de ações que devem ser adotadas pelas instituições para reduzir o risco de danos desnecessários ao paciente durante sua assistência”, explicou Paula Narjara, gerente Institucional de Qualidade do Instituto Social e Ambiental da Amazônia (ISSAA), organização social que administra o Hospital Galileu, em parceria com Sespa. “Esta é uma forma de o paciente entrar na instituição e sair com seu problema de saúde resolvido, no menor tempo e com a melhor experiência”, destacou.

Custos - O Programa também é fundamental para a redução de custos ao Erário público. “Quanto maior o investimento em qualidade e segurança, maior a redução de perdas em decorrência da ineficiência dos processos assistenciais e administrativos, sem falar no ganho do maior ativo que uma instituição tem: a reputação. Uma instituição segura mitiga risco de judicialização, de imagem e danos reputacionais”, frisou a gerente de Qualidade.

A implantação e a condução dessas prerrogativas devem ser avaliadas por auditorias, em três etapas. “As auditorias internas, feitas pelo próprio Núcleo de Segurança da unidade; a Vigilância Sanitária, pelo governo, e a externa, por instituições acreditadoras/certificadoras. No caso do Galileu, voluntariamente, para atestar sua segurança e excelência submete-se, a cada ano, à auditoria da Organização Nacional de Acreditação – ONA”, informou Paula Narjara.

Qualidade- Para a diretora Executiva do Galileu, Liliam Gomes, práticas como estas têm reflexos na assistência e no serviço prestado na unidade. “O HPEG alcançou a acreditação ONA nível 3 - Acreditado com Excelência. A certificação, entre outros aspectos, também avaliou os critérios de segurança do nosso paciente. Temos aqui fluxos bem definidos e uma equipe que se dedica diuturnamente ao bem-estar dos usuários. Incentivamos estratégias e iniciativas que visam à disseminação de boas práticas dentro do Hospital. E com as auditorias, conseguimos mensurar a atuação de cada setor, e continuar implementando ações de melhoria contínua”, detalhou a gestora.

O HPEG está localizado na Rodovia Mário Covas, e atua como retaguarda para pacientes com traumas e referência nos atendimentos de reconstrução de alongamento ósseo. A unidade se destaca por ações relacionadas à segurança viária, visando à redução de acidentes e mortes nas vias públicas, que são as principais causas de internações.

Texto: Roberta Paraense - Ascom/HPEG