Times de futebol paraenses apoiam campanha de doação de córnea do Hospital Ophir Loyola
Nesta quarta-feira (22), às 19h, o Clube do Remo entra em campo no estádio Baenão para convocar torcedores para a importância da causa
Para reafirmar o compromisso de aumentar o número de doações de córneas para fins de transplantes, o Banco de Tecido Ocular do Hospital Ophir Loyola (HOL) lançou em fevereiro deste ano a campanha “Doação de Córnea: Responsabilidade Social”. A ação ganhou reforços dos principais clubes do Pará, que divulgarão, durante os jogos, informações sobre como se tornar um doador. Nesta quarta-feira (22), às 19h, o Clube do Remo entra em campo contra o São Raimundo-RR, no Estádio Evandro Almeida Banpará Baenão. Momento escolhido pelo clube para iniciar a ação de conscientização.
A ação estratégica renovará a esperança de quem está na fila por uma córnea, mais de 1.100 pessoas no Pará. “A iniciativa busca reduzir o tempo de espera por uma doação. Identificamos doadores em potencial, mas a negativa das famílias no momento da entrevista ainda é a principal barreira para que o procedimento seja realizado", esclarece o responsável técnico pelo Banco de Olhos, o oftalmologista Alan Costa.
Os Bancos de Tecidos Oculares têm como função a coleta, a avaliação e a preservação da córnea. No Pará, o BTO do HOL é responsável por desenvolver essas atividades, que levam esperança a quem aguarda na fila. De acordo com o responsável técnico pelo Banco do Ophir, o oftalmologista Alan Costa, a cooperação técnica com o IMOL foi determinante para o aumento do número de captações.
Fina e cristalina, a córnea está situada na superfície do olho e protege a visão de ameaças externas. O tecido funciona como uma lente por onde a luz entra e é focalizada. O transplante surge, então, como alternativa para corrigir doenças que afetam essa estrutura. A ação integrada ao Parazão 2023 e a Copa Verde renovará a esperança de quem segue na fila esperando por um transplante.
A doação de córnea pode ser realizada por qualquer pessoa dos dois aos 72 anos, que for a óbito. Há critérios específicos de exclusão, a exemplo de pacientes portadores de HIV e dos vírus covid-19, hepatites B e C. Os tecidos oculares podem ser retirados até seis horas após o óbito. O material é preservado no Banco de Tecido Ocular do HOL e têm um prazo de 14 dias para serem implantadas em um receptor.
Serviço: Para fazer a doação, a família pode entrar em contato com Banco de Olhos pelos fones (91) 3265-6759 e (91) 98886-8159; ou com a Central Estadual de Transplantes pelo (91) 97400-6456.
