Trabalho extensionista da Emater ganha agilidade com aquisição de lanchas

Ao todo, 400 famílias agricultoras atendidas pelo Governo do Pará, por meio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), em 9 ilhas no município de Ananindeua, na Grande Belém, são beneficiadas com a primeira aquisição de uma lancha, pela Emater, para reforçar o acesso dos extensionistas às localidades.

A entrega da lancha foi assegurada pela assinatura do Termo de Cooperação Técnica entre a Emater, Ufra e a prefeitura de Ananindeua. A PMA esteve representada pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec). O acordo firmado objetiva implementar as ações do programa de assistência técnica e extensão rural (Ater), contribuindo para o desenvolvimento sustentável no município.

De acordo com a Emater, a lancha vai fortalecer o atendimento da Empresa de Assitência Técnica nas ilhas de Viçosa, João Pilatos, Santa Rosa, Mutá, Arauari, São José da Sororoca, Sororoca, Sassunema e Guajarina. As ilhas têm cadeias produtivas fundamentadas no extrativismo do açaí, na pesca, no cultivo de hortaliças e mandioca para a produção de farinha e tucupi.

Os agricultores comemoraram o fortalecimento de parceria com a Emater. “Eu acredito que essas lanchas vão ajudar muito a nós, agricultores. Essas lanchas irão facilitar o acesso dos técnicos que atendem a nossa ilha gerando aproximação entre a Emater e a nossa comunidade", disse a agricultora Elizangela Silva Souza, de 40 anos.

Ela avalia que com a lancha os trabalhadores vão receber orientações dos extensionistas, com maior facilidade. Elizangela Souza cria aves, o chamado “frango caipirão”, e, ainda, cultiva hortaliças, açaí, cupuaçu e taperebá.

O gestor do Escritório Local de Ananindeua Wanderley Pereira falou da motivação dos extensionistas com a chegada do novo veículo. “A importância dessas lanchas para o Escritório Local de Ananindeua é significativa porque a partir de agora nós já podemos fazer um planejamento e executar ele na íntegra. Nós acompanhamos nessas 9 ilhas comunidades que são muito fortes em suas cadeias produtivas, como, por exemplo, as comunidade de Igarapé Grande, João Pilatos, Nova Esperança, Cajueiro e Remanço; a chegada da lancha vai trazer mais resultados positivos para ele” afirma.

Texto de Sarah Mendes