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Policlínica Lago de Tucuruí evidencia o trabalho feminino desde a gestão ao operacional

Oitenta por cento do corpo funcional da unidade é formado por mulheres

Por Ascom (Ascom)
08/03/2023 10h13

Mesmo diante de questões já superadas no mercado de trabalho, o mundo corporativo apresenta, ainda, diversas barreiras às mulheres. Contudo, na Policlínica Lago de Tucuruí, no sudeste paraense, a unidade conta com cerca de 80% de mulheres no seu quadro funcional. Essas colaboradoras trabalham desde a assistência até a direção. E quem está no comando é a diretora executiva Louhanna Silva, diretora executiva. Para ela, o principal desafio, ainda, é redobrar o desempenho e a dedicação no local de trabalho, sobretudo, em um cargo de direção, para lutar por um espaço que majoritariamente sempre foi dos homens.

“Aos poucos, vamos ganhando credibilidade e espaço no meio corporativo. Para chegar nesse lugar de gestão foi preciso mostrar minha capacidade técnica, com muita segurança e demonstrando que a atuação profissional é muito mais sobre desempenho do que sobre gênero e idade”, disse a gestora. Louhanna, que ocupa o cargo aos 29 anos, diz, que por muitas vezes, precisa se reafirmar enquanto líder, e isso “por estar em um mundo moldado por estereótipos”.

“Para conciliar a família e o trabalho também é desafiador, pois se espera que a mulher priorize a família em prol do trabalho, enquanto o ideal é que se tenha o equilíbrio, para que a mulher não tenha de se anular diante ao que a sociedade espera dela”, completa.

Jornada dupla - Andreza da Cruz Reis, de 38 anos, é coordenadora administrativa da unidade. Ela diz que manter uma jornada dupla, dentro e fora de casa, é o seu maior desafio. “Conciliar filhos e carreira é sempre um desafio. Mas para as mulheres esse fator ganha uma dimensão muito maior. Não é fácil sair de casa todos os dias para ir trabalhar quando se tem, além da carreira profissional, filhos e marido”, comenta.

Para Helena Cristina Fontes Duarte, 22 anos, líder de atendimento, no mercado de trabalho é importante a mulher ser empoderada. “Precisamos, sempre, mostrar que devemos ser respeitadas, que entendemos do processo assim como qualquer outro, ou seja, se chegamos até aqui, é porque temos a capacidade de liderar pessoas e desenvolver os processos”, observou.

Helena também tem de dividir a jornada diária entre o trabalho, a casa e os cuidados com o filho, com Transtorno do Espectro Autista (TEA). “Meu menino é maravilhoso e conciliar o trabalho com ser mãe é desafiador, mas não é impossível. O segredo é ser determinada e saber onde queremos chegar para a melhoria da qualidade de vida nossa e da nossa família”, frisou.

Ação -  Em alusão ao Dia Internacional da Mulher, 8 de março, nesta quarta (08) e quinta-feira ( 09), a unidade contará com uma programação especial para os colaboradores a aos usuários.

“Nestes dois dias, teremos a entrega de brindes, música ao vivo na recepção, cenário para fotografia. Isso tudo para reforçar a importância feminina na sociedade”, explicou a psicóloga Roberta Pompeu. A ação também vai contar com acadêmicos de enfermagem que, em roda de conversa, falam sobre a saúde feminina. 

Perfil - A Poli Lago de Tucuruí, administrada pelo Instituto de Saúde e Social da Amazônia (ISSAA), em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), mantém uma infraestrutura para realizar até 9 mil atendimentos por mês, em 36 especialidades médicas e não médicas. A unidade é totalmente pública, com todos os atendimentos sem nenhum custo aos usuários. Ela está localizada na Avenida Raimundo Veridiano Cardoso, nº 1008, no bairro Santa Mônica.

Texto: Ascom Policlínica Lago de Tucuruí