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ECONOMIA E MEIO AMBIENTE

No Pará, Unidades de Conservação são espaços de lazer e geração de renda

Estado investe na floresta em pé, a fim de preservar a biodiversidade e estreitar o contato da população com as 27 UCs gerenciadas pelo Ideflor-Bio

Por Carol Menezes (SECOM)
06/03/2023 18h54

Em 1º de março é celebrado o Dia Mundial do Turismo Ecológico, data em que se discutem práticas de turismo de lazer, esportivo ou educacional em áreas naturais, utilizando de forma sustentável o patrimônio natural e cultural para incentivar sua conservação. O Governo do Pará vem incentivando o ecoturismo, seja mantendo espaços ou investindo na revitalização e reconstrução. Atualmente, há 27 Unidades de Conservação (UCs) vinculadas ao Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará (Ideflor-Bio).

Parque Ambiental de Monte Alegre, Unidade de Conservação no Oeste do ParáSocorro Almeida, diretora de Gestão e Monitoramento das UCs no Instituto, explica que uma vez criadas as Unidades de Conservação só conseguem avançar em seus graus de implementação a partir de um padrão de atuação claro, objetivo e mensurável do órgão gestor. Para isso, o Ideflor-Bio atua em diversos eixos de gestão, dentre eles "uso público" e "educação ambiental", que ganham importância no sentido de proporcionar ao público em geral vivência e sensibilização sobre os ecossistemas das UCs e as relações com os recursos naturais existentes, além da visitação a lugares com belas e diferenciadas paisagens.

Trilha no Parque de Monte Alegre"Dos muitos efeitos positivos do desenvolvimento de ações nas UCs, o de maior relevância é, sem dúvida, o estímulo ao senso de pertencimento da população envolvida. Há uma máxima entre gestores nacionais de UCs que exemplifica muito bem isto: quem não conhece, não ama; e quem não ama, não pode cuidar. Aproximar as pessoas destes espaços protegidos torna-se condição para a efetividade do que diz a Constituição Federal sobre o meio ambiente equilibrado ser um direito de todos, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo", detalha a diretora.

Oportunidades - O governo estadual investe em ações de gestão que proporcionem facilidades a quem visita e oportunidade de renda para as populações do interior e entorno das UCs. Esse investimento chega em forma de estruturação física para receber os visitantes, e em capacitação para qualificar os moradores locais como condutores, transformando uma simples visita em uma experiência inesquecível, por meio da interpretação ambiental dos recursos naturais, suas relações com o meio e a importância desse patrimônio para o ser humano e todo o planeta.

Parque Estadual do Utinga Camillo Vianna, em Belém"Manter a floresta em pé é fundamental para o Pará, para os paraenses, para o Brasil e para a humanidade. A floresta é fundamental para a manutenção do clima no mundo. A floresta amazônica é importante por conta disso. E é importante também entendê-la como instrumento de sobrevivência da população, que depende dela para ter seus produtos e com ela montar sua economia. O Estado tem o dever, portanto, de manter a floresta em pé e de valorizar aqueles atrativos naturais que possam ser vistos pela população como um atrativo turístico. É o caso dos parques ambientais, como o do Utinga, ou o Parque Ambiental de Monte Alegre (no Oeste do Pará) ou da Serra das Andorinhas (em São Geraldo do Araguaia, na região Sudeste), são áreas importantes para serem usufruídas, visitadas pela população, e com isso servirem também de geração de renda para as comunidades do entorno", ressalta o presidente do Ideflor-Bio, Nilson Pinto.