Governo do Pará entrega nova PA-430 construída e pavimentada para incentivar o turismo na região nordeste
A rodovia dá acesso à vila de Mocoóca e outros destinos turísticos de praias do arquipélago de Maiandeua, entre elas, Algodoal e Fortalezinha
Está mais seguro e rápido seguir viagem para destinos turísticos do arquipélago de Maiandeua, que engloba praias do atlântico paraense como Algodoal e Fortalezinha, no nordeste paraense. Durante agenda de trabalho nesta sexta-feira (3), o governador Helder Barbalho entregou a obra de construção e pavimentação de rodovia PA 430, que interliga os municípios de Maracanã e Magalhães Barata e facilita o acesso à praias de enorme beleza natural.
"Essa não é uma estrada que liga apenas Maracanã a Magalhães Barata e dá acesso a ilha de Maiandeua é uma rodovia que cria conexões com todos os municípios da região nordeste, potencializando a agricultura, fortalecendo cultivo da ostra, a pesca, e fortalece o turismo. A partir de agora, é trabalhar em formação da mão de obra para ter um receptivo competitivo e, garantir o desenvolvimento do turismo dessa região que é uma das mais lindas do Brasil" , disse Helder.
A construção e pavimentação da rodovia PA- 430 contemplou toda a sua extensão de 32 quilômetros. Foram feitos serviços de instalação de redes de drenagem de águas pluviais, sub-base, base, terraplanagem, calçadas em áreas urbanas, implantação de acostamento, asfaltamento e o início da colocação da sinalização horizontal e vertical de trânsito; além da inserção de redutores de velocidade em pontos estratégios.
Para o titular da Setran, Adler Silveira, a obra da PA-430, além de garantir segurança e mobilidade para quem vive na região para ir as escolas, e postos de saúde, "traz segurança para quem trafega na rodovia. "Vamos também incentivar o turismo projetando o potencial da ilha de Maiandeua e todas as suas praias", pontuou o gestor.
O município de Maracanã fica a 164 quilômetros distante da capital paraense. Por meio da PA-430, que inicia no entroncamento da PA-395 (em Magalhães Barata) e vai até o acesso terrestre, é possível chegar a área do embarque fluvial em direção ao arquipélago de Maiandeua, distrito de Maracanã. Nele ficam as famosas comunidades das vilas de Algodoal, Camboinha, Fortalezinha e Mocoóca, praias, que são verdadeiros paraísos do oceano Atlântico.
O prefeito de Maracanã, Reginaldo Carrera, destacou que o asfalto chegou para realizar um sonho do povo. "Eram somente promessas, mas o governador veio, não prometeu e fez, garantindo segurança para quem vive na região, e principalmente, dando dignidade para nosso povo. Agora, virá também o incentivo ao turismo, pois estamos em umas das regiões mais lindas do Brasil", disse.
Além do fomento da vocação turística da região, a entrega da PA-430 aquece a economia do município, pois os produtores terão um corredor logístico mais seguro e rápido para o escoamento da produção do agronegócio. Os dois municípios são produtores de mandioca, coco da baia,açaí, maracujá, banana, entre outros.
Segundo Marlene Borges, prefeita do município de Magalhães Barata, a obra é um grande avanço, esperado há anos. "Hoje, graças a Deus, eu prefeita de Magalhães Barata junto com o prefeito Reginaldo de Maracanã estamos junto com o governador entregando essa grande obra pro nosso povo".
Vocação Econômica
Segundo a Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap), a mandioca foi a cultura mais produzida por ambos municípios. Os dados são alusivos ao ano-base de 2021. Foram produzidas 12 mil toneladas em 2021 em Magalhães Barata e 10 mil toneladas em Maracanã.
Para Adenildes Calandrino, dono de uma embarcação, que faz travessia para as praias do arquipélago de Maiandeua, o projeto para a chegada do asfalto é antigo. "Sé mesmo o Helder Barbalho que trouxe, e isso é mais movimento para a praia e para a localidade daqui da ilha de Maiandeua" disse.
Rivaldo Silva, comercianteRivaldo Silva, que trafegou por cinco anos como motorista de uma linha de ônibus, conta que o sofrimento chegou ao fim. "A gente fazia Mocoóca - Belém e nós sofremos muitas vezes e ficamos com o carro atolado na estrada. Teve um vez que nós ficamos cinco dias com o carro preso em um determinado perímetro dessa PA-430 e os passageiros ficaram sem ter condições de se locomover para capital ou para outras cidades por que não tinha como os carros passarem nesse trecho e agora tudo isso acabou", destacou.