Seminário para gestores municipais discute gestão das águas
A divulgação da Política Estadual de Recursos Hídricos foi o principal objetivo da Diretoria de Recursos Hídricos (Direh), da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), ao promover o Seminário sobre Gestão de Recursos Hídricos nesta quinta-feira (24), direcionado a técnicos e gestores de secretarias municipais de Meio Ambiente das regiões Metropolitana de Belém (RMB) e do Arquipélago do Marajó.
Segundo o gerente de Apoio à Gestão Participativa, da Direh, Alan Silva, o seminário também visa oferecer conhecimento sobre a gestão dos recursos hídricos, “para fins de desenvolvimento sustentável”.
Gestão - Na programação, realizada no auditório da Semas, a pedagoga Sonayra Rebelo, da Direh, apresentou a evolução da gestão participativa dos recursos hídricos, mostrando as etapas de diagnóstico, prognósticos, diretrizes, metas e demais necessidades, como capacitações, campanhas, seminários e palestras promovidos pela Gerência de Apoio à Gestão Participativa, da Semas, para promover integração e conhecimento entre os usuários.
Os aspectos legais e institucionais da gestão dos recursos hídricos foram abordados pela bióloga Lucyana Batista. O oceanógrafo Diogo Oliveira, da Diretoria de Meteorologia e Hidrologia, apresentou informações hidrometeorológicas sobre gestão das águas.
A outorga de direito de uso da água foi explicada por uma equipe da Semas, formada pela engenheira sanitarista Ana Carolina, engenheira ambiental Raisa Nicole e geóloga Maryelle Ferreira. Elas abordaram os cuidados na concessão de outorga, enfatizando que o trabalho em campo é fundamental para conferir as informações declaradas nos processos de solicitação de outorga.
A secretária de Meio Ambiente do município de São Sebastião da Boa Vista, no Arquipélago do Marajó, Maria Raimunda de Albuquerque - acompanhada pela engenheira sanitarista ambiental Layane Vieira - disse que o seminário vai ajudar o município no licenciamento ambiental de projetos de piscicultura e abastecimento de água, e ainda de centros de lazer, com a utilização de poços e estações de tratamento. “Viemos exclusivamente para tomar conhecimento e tirar dúvidas, para saber até onde chega nossa competência municipal”, declarou a secretária.
