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Crianças internadas no Metropolitano têm oficina de máscaras de carnaval

Atividade foi idealizada como atividade de humanização para pacientes do Centro de Tratamento de Queimados e da pediatria

Por Governo do Pará (SECOM)
18/02/2023 12h36

No Hospital Metropolitano, criança tem a ajuda de familiar na confecção de máscara de carnavalPacientes pediátricos do Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE), localizado em Ananindeua, Região Metropolitana de Belém, celebraram o Carnaval, na tarde da sexta-feira, 17 de fevereiro. Os pequenos participaram de uma oficina carnavalesca e produziriam máscaras. O momento oportunizou sorrisos de felicidade e exercício à criatividade.

“Nesse período, se essas crianças não estivessem internadas, com certeza, estariam festejando com familiares ou em suas escolas. A atividade foi pensada justamente para retirá-los somente do ambiente de internação e oportunizar um lugar descontraído e alegre. Pela felicidade expressada por eles, acho que conseguimos”, afirma Samantha Oliveira, Terapeuta Ocupacional do HMUE.

Na ala da pediatria, menino posa para foto com a máscara que ele ajudou a fazer na ação proporcionada pelo Hospital Durante a programação, as crianças da pediatria de trauma e do Centro de Tratamento de Queimados (CTQ), acompanhadas de seus responsáveis, recortaram, pintaram e colaram os adereços desejados à fantasia.

Gaio de Melo Paiva, de 8 anos, foi uma das crianças internadas que participaram da ação. Fã do Homem Aranha, ele construiu a máscara toda nas cores do personagem infantil. “Essas cores são do Homem Aranha, que é o que eu mais gosto. A oficina foi muito legal”, comentou o garoto.

A mãe do menino, Janilda Brabo de Melo, 43, aprovou a programação e agradeceu. “Muito bom ver o meu filho se divertindo novamente e querendo participar. Dá para perceber que ele está feliz e eu só tenho a agradecer a todos do hospital”.

Outra criança que participou da atividade foi Ana Caroline, de 9 anos. Durante a atividade, ela fez duas máscaras, sendo uma para ela e outra para a mãe, Ana Lúcia, 39, que aguardava orgulhosa.

“Estou fazendo duas máscaras, uma para mim e outra para a minha mãe. Hoje era a festinha de carnaval da minha escola e eu estou participando aqui, o que é muito legal também porque vou poder contar para os meus amigos depois”, completa a menina.

“Nós temos o hábito de participar de todas as comemorações da escola, compramos fantasias e ela gosta muito. Mas como precisou internar, estamos participando. Sem dúvidas, fará muito bem para ela e para mim também que estou aqui acompanhando. Gratidão!”, pontua Lúcia.

Humanização

Essa é uma das atividades criadas para humanizar as relações dentro do Hospital Metropolitano, unidade que pertence à Rede de Saúde Pública do Estado e é gerenciada pelo Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humano (INDSH).

“O foco é sempre agir positivamente para a recuperação da saúde dos pacientes, fazer com que eles superem seus medos e retornem saudáveis para seus lares. Essa é a nossa missão”, afirma Roberta Cardins, diz a supervisora do Serviço de Atendimento ao Usuário (SAU) do HMUE

Estrutura - Referência na região Norte no tratamento de traumas de média e alta complexidade, o Hospital Metropolitano dispõe de 208 leitos operacionais nas especialidades de traumatologia, cirurgia geral, neurocirurgia, clínica médica, pediatria e cirurgia plástica – esta especialidade exclusiva para vítimas de queimaduras -, além de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Somente em 2022, foram realizados mais de meio milhão de atendimentos, entre internações, cirurgias, exames laboratoriais e por imagem, atendimentos multiprofissionais e consultas ambulatoriais.

Texto de Alberto Dergan