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Hospital Galileu orienta sobre riscos de acidente de trânsito durante o período de Carnaval

Prudência no trânsito pode evitar danos físicos e emocionais para vítimas

Por Governo do Pará (SECOM)
15/02/2023 11h24

De volta após dois anos de pandemia da Covid-19, o Carnaval está sendo aguardado com grande expectativa pelos foliões. Com esse retorno, o Hospital Público Estadual Galileu (HPEG), unidade de retaguarda especializada no atendimento de traumas ortopédicos em Belém, orienta para os riscos de acidente de trânsito nesse período.

Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), por ano, o Brasil desperdiça 3% do Produto Interno Bruto (PIB), o que vale, em média, cerca de R$220 bilhões, para pagar os custos decorrentes dos acidentes de trânsito. A gravidade dos desastres nas estradas reflete diretamente nos custos médico-hospitalares.

O diretor técnico da unidade, o médico Daniel Werneck, explica que os acidentes de trânsito podem causar uma ampla variedade de sequelas físicas e psicológicas, como dor crônica, deficiências físicas permanentes, necessidade de reabilitação a longo prazo, dificuldades de locomoção, necessidade de usar muletas ou cadeira de rodas, dificuldades de memória e de linguagem, estresse pós-traumático, lesões na retina que podem levar à perda de visão.

“As sequelas dos acidentes de trânsito podem afetar significativamente a qualidade de vida das pessoas envolvidas, incluindo a capacidade de trabalhar, desfrutar de atividades recreativas e manter relacionamentos saudáveis”, alertou o médico.

O profissional ainda ressalta que o tratamento para as vítimas de acidentes de trânsito depende da gravidade dos ferimentos e da extensão dos danos causados. Algumas lesões comuns incluem fraturas, cortes, ferimentos internos, danos à coluna vertebral, traumatismo craniano e lesões músculo-esqueléticas. Em casos graves, ainda, pode ser necessária cirurgia ou internação hospitalar.

“A fisioterapia é frequentemente indicada para ajudar na recuperação de lesões musculares e articulares, enquanto a terapia ocupacional pode ser útil para ajudar as vítimas a retomarem suas atividades diárias, combinadas com tratamentos médicos especializados, como medicações para dor”, detalhou Werneck. O médico explica também que a psicoterapia pode ser uma forte aliada para ajudar as vítimas a lidarem com o estresse emocional e o trauma resultante do acidente. “É importante que essas pessoas recebam o tratamento adequado o mais rapidamente possível para ajudar a maximizar sua recuperação”, destacou.

Perfil -  A unidade se destaca por trabalhar em ações relacionadas à segurança viária para redução de acidentes e mortes nas vias públicas, que são as principais causas de internação de seus pacientes, com a média de até 80% das suas internações. A diretora executiva do Galileu, Liliam Gomes, reforça que o HPEG, tem uma equipe especializada para fazer esse atendimento.

"Contamos com uma equipe médica completa para atuar em traumas. Além da parte médica, o Hospital Galileu conta com equipe multiprofissional: fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, psicólogos, nutricionistas que atuam no tratamento psicossocial de seus pacientes", frisou a gestora. 

Serviço: A unidade, localizada na Avenida Mário Covas, nº 2553, é referência em ortopedia, cirurgias de fraturas de baixa e média complexidade, exceto fraturas de fêmur, quadril e coluna, e próteses. Na unidade pública do Governo do Pará, administrada pelo Instituto Social e Ambiental da Amazônia (ISSAA), são realizados procedimentos em fratura diafisária da tíbia, fratura distal do antebraço e mão, e osteomielite crônica e aguda.

O Hospital tem 104 leitos de internação e, o Serviço de Reconstrução e Alongamento Ósseo, além de realizar cirurgias de traqueia e urológica, como hiperplasia prostática benigna, exclusão renal e triagem com biópsia de próstata.

Texto: Roberta Paraense/Hospital Galileu