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INCLUSÃO SOCIAL E ECONÔMICA

Projeto Girândola, do governo do Pará, atende mais de 1,1 mil mulheres em 2022

Iniciativa oferta cursos em áreas como artesanato e processamento de frutas, entre outras, para gerar oportunidades econômicas e emancipação financeira

Por Elck Oliveira (SEIRDH)
13/02/2023 14h13

Mulheres assistidas pelo Projeto ’Girândola’ exibem os pratos feitos em curso de gastronomiaDurante o ano de 2022, mais de 1,1 mil mulheres em situação de vulnerabilidade social foram contempladas com cursos de capacitação técnica promovidos pelo projeto Girândola, uma iniciativa da Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos do Pará (Sejudh), por meio da Coordenadoria de Integração de Políticas para as Mulheres (CIPM). Foram, ao todo, 58 cursos em áreas como artesanato, panificação, produção artesanal de material de limpeza e higiene, crochê, processamento de frutas e geleias, entre outros. 

De acordo com a titular da CIPM, Márcia Jorge, o Girândola objetiva possibilitar a mulheres, em situação de vulnerabilidade social e de risco, alternativas para a geração de renda e, por conseguinte, garantir autonomia financeira. Para a coordenadora, o saldo do programa em 2022 foi extremamente positivo.

“O projeto tem alcançado as suas metas no sentido de atender às mulheres em situação de vulnerabilidade social nessa parte econômica, contribuindo para que elas possam sair do ciclo de violência. Por isso, é uma política pública muito importante nos municípios. Nossa ideia, no ano de 2023, é ampliar o programa, para que ele possa atender toda a realidade do Estado do Pará, que é bastante diversa. Queremos chegar mais perto das mulheres que estão na área ribeirinha, das quilombolas, das indígenas, das mulheres marisqueiras, do campo, da floresta”, pontuou a representante da Sejudh. 

O Girândola tem como público preferencial mulheres jovens e adultas, que estejam em situação de vulnerabilidade social, mas também mulheres de populações tradicionais; em situação de risco abusivo de drogas; em situação de tráfico de pessoas e em condição análoga ao trabalho escravo; mulheres lésbicas, bissexuais e transexuais. 

Em 2022, o projeto passou por municípios como Benevides, Maracanã, Capanema, Belém, Tracuateua, Augusto Corrêa, Acará, Abaetetuba, Nova Ipixuna, Canaã dos Carajás, Marabá, Bragança, Melgaço, Curralinho, Cametá e São Miguel do Guamá. Para 2023, as ações estão sendo planejadas e deverão ser levadas para Abaetetuba, Bagre, Bragança, Breves, Curralinho, Melgaço, Portel e São Sebastião da Boa Vista, entre outras.