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Na Fundação Santa Casa, responsáveis por crianças participam de oficinas

Iniciativa foi promovida por grupo de voluntários na área de nefrologia do hospital para ampliar a interação na rotina hospitalar

Por Governo do Pará (SECOM)
09/02/2023 16h02

Pais e responsáveis pelas crianças que fazem hemodiálise na área de Nefrologia Pediátrica da Santa Casa participam nestes dois últimos dias de oficinas de construção de capas de cadernos e lápis em EVA. As oficinas são realizadas por integrantes do projeto ‘Amar é Servir’, da Igreja Assembleia de Deus.

Eliana Sindeaux, integrante da coordenação do projeto, diz que a finalidade é trazer a interação e amenizar o ambiente para os participantes, que vivem uma rotina hospitalar intensa junto de seus filhos.

“É falar que a nossa esperança está em Jesus, não só para as crianças como para seus responsáveis. A mensagem de esperança junto com aquilo que traz alegria para pais e crianças”, disse Eliana. De acordo com Eliana, o projeto ‘Amar é servir’ existe há 18 anos, com a A finalidade de ensinar, mas também aprender com as pessoas. 

Monick Calandrini, nefrologista e gerente de Nefrologia Pediátrica da Santa Casa, diz que as parcerias são importantes por causa da visão humanitária dos serviços. “Essas famílias precisam desse apoio multidisciplinar. A abordagem do tratamento é sempre multidisciplinar, e humanizado buscando apoio espiritual e humano para que as famílias possam ressignificar a situação de dificuldades”, destaca a médica.

Fernanda Lobato, terapeuta ocupacional da Fundação Santa Casa, diz que o grupo do projeto ‘Amar é Servir’ vem contribuindo com uma ação muito boa em benefício de nossos usuários atendidos pela instituição. “A oficina é algo que vem somar considerando que os pais têm uma rotina muito maçante de cuidados dentro do ambiente hospitalar e quando a gente promove uma atividade diferenciada que envolve eles, estimulando habilidades e criatividade, eles acabam se percebendo como sujeitos que estão promovendo saúde e que também estão em fase de descoberta, de ressignificar aquilo que eles vivenciam”.

“É um ambiente onde a gente reserva uma abordagem específica com os acompanhantes. Lá eles trocam experiência, dialogam e aprendem um ofício que no caso da oficina é ensinar encadernação decorativa em EVA, para que eles possam até utilizar como um produto para venda. Para angariar recursos para melhorar o orçamento familiar”, diz a terapeuta.

“Nessa oportunidade de se fazer uma oficina como essa é um momento interativo em que todos se sentem muito acolhidos e valorizados enquanto sujeitos protagonistas desse processo de saúde. Quando a gente cuida do cuidador, a gente cuida diretamente da criança. E o produto que eles puderam confeccionar eles presenteiam seus próprios filhos. As crianças são beneficiadas, percebendo algo construído pelos próprios pais. Algo que traz benefício e cada criança vai dar uma finalidade para esse produto: levar para a aula, transformar em um diário etc”, destaca Fernanda.

Alexandre Alves, pai de Pedro, de 12 anos, participou da oficina. Ele acompanha o filho na rotina na diálise, 5 vezes por semana. “Sempre que tem ações como essa, faço questão de participar. Por meio destas atividades que desenvolvem, os voluntários  ajudam a tornam a rotina hospitalar mais leve, oferecendo carinho, alegria e escuta", disse o pai emocionado.

Terapia Renal - A Gerência de Nefrologia Pediátrica da Santa Casa oferece hemodiálise para crianças com doenças renais crônicas que moram em Belém e em municípios de outras regiões do Estado. O Centro é referência para tratar doenças renais em crianças e adolescentes, oferecendo nefrologia pediátrica, hemodiálise pediátrica, ambulatórios, enfermarias e interconsultas, com atendimento multiprofissional. 

Texto da Ascom da Fundação Santa Casa