Porta Aberta de Ortopedia garante atendimento ágil a vítimas de fraturas
Neste janeiro de 2023, a iniciativa completa dois anos com 21.519 cirurgias realizadas e mais de 52 mil atendimentos feitos
Profissional assiste paciente em unidade regional Iniciado em janeiro de 2021, o programa “Porta Aberta de Ortopedia”, do Governo do Estado, vem acelerando o processo de atendimento de pacientes vítimas de acidentes e fraturas em diferentes regiões do Pará. Em dois anos da iniciativa, já foram feitos mais de 52 mil atendimentos, com 21.519 cirurgias realizadas.
O projeto está em funcionamento em seis unidades de saúde da rede estadual: no Hospital Divina Providência, em Marituba; no Hospital Regional de Conceição do Araguaia, no Hospital Santa Rosa, em Abaetetuba; no Hospital Regional do Tapajós, em Itaituba; no Hospital Regional Público dos Caetés, em Capanema; e no Hospital Geral de Ipixuna do Pará.
O objetivo do programa é desburocratizar o atendimento a vítimas de acidentes e fraturas, recebendo pacientes por demanda espontânea, encaminhados de unidades básicas de saúde ou via ambulância. Nestes hospitais, equipes de traumatologia estão 24 horas disponíveis para atender os pacientes dentro deste perfil.
Todas as seis unidades estão aptas a realizar cirurgias de baixa e média complexidade, além do Hospital Regional do Tapajós, que também atende casos de alta complexidade.
São consideradas fraturas de baixa e média complexidade as mais simples, que atingem mão, punho, antebraço, clavícula, tíbia, fíbula e pé. As fraturas de fêmur, quadril, bacia, grandes traumas, perda da consciência, fortes baques na cabeça ou suspeita de fratura para a coluna ou pacientes politraumatizados são casos de alta complexidade.
Nos casos de unidades que não atendem alta complexidade, os pacientes são encaminhados para hospitais de referência, como o Hospital Metropolitano, em Ananindeua e o Hospital Regional de Redenção.
Secretário de Saúde do Pará, Rômulo Rodovalho ressalta que o programa “Porta Aberta de Ortopedia” é uma estratégia fundamental para a rede de saúde do estado: “O número de quase 22 mil cirurgias realizadas em nossas unidades comprovam a importância da iniciativa. Além de ajudar a desafogar a rede como um todo, o projeto cumpre a principal função de nosso trabalho que é de salvar vidas e prestar um atendimento ágil e de qualidade para nossa população”.
