Governo avança com as obras de reconstrução do Hospital Regional de Cametá
O Governo do Pará, por meio da Secretaria do Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa), prossegue na reconstrução do Hospital Regional de Cametá (HRC), no Baixo Tocantins. Com um investimento de quase R$ 40 milhões, as obras estão sendo executadas mediante termo de cooperação assinado entre a Sespa e a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas (Sedop).
Atualmente, 292 servidores atuam no HRC, que possui 60 leitos. O diretor do Hospital Regional de Cametá, Marcelo Veiga, lembra que as obras correspondem a uma primeira grande reconstrução do hospital, desde que foi entregue em 1991.
Segundo ele, é uma expectativa da população de Cametá e dos demais moradores da região do Baixo Tocantins, uma vez que a Unidade também atende casos de média complexidade encaminhados pela rede de atenção básica dos municípios Baião, Limoeiro do Ajuru, Mocajuba e Oeiras do Pará.
Marcelo Veiga - diretor do HRCEm fevereiro do ano passado, um primeiro passo para a dinamização do atendimento no hospital foi dado com a entrega de uma ambulância com UTI Móvel feita pelo Governo do Estado. A medida possibilitou a transferência de 115 pacientes graves de Cametá e de municípios da região para hospitais da rede estadual de alta complexidade, como o Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE), em Ananindeua, Santa Casa de Misericórdia, Hospital Abelardo Santos, Hospital de Clínicas Gaspar Viana, em Belém, Hospital Regional do Baixo Tocantins Santa Rosa, em Abaetetuba, e Hospital Materno Infantil de Barcarena.
“A doação dessa ambulância com UTI móvel ao HRC tem ajudado muito a nossa população de forma a estabilizar o paciente na medida em que é transferido para um hospital com UTI de alta complexidade”, explica Marcelo.
Com as obras no hospital em andamento, o HRC terá 10 leitos de UTI Adulto, 10 leitos de UTI Pediátrica e 10 leitos de UTI Neonatal e aumentará a capacidade para mais 60 novos leitos, disponibilizando 120 leitos de clínica médica, entre semi intensiva, clínica cirúrgica e pediátricos.
Também serão ampliados o setor de urgência e emergência e o centro cirúrgico, que terá três salas e o Centro de Parto Normal com três leitos para pré-parto, parto e pós parto, além do retorno da maternidade, que havia sido remanejada para outro hospital de Cametá durante o período do auge da pandemia da Covid-19. O hospital também contará com o atendimento para hemodiálise, onde serão disponibilizados 20 leitos.
O atendimento ambulatorial passará a ter suporte de tomógrafo e ainda deve ser realizada a construção do bloco de serviço que contará com o aperfeiçoamento de serviços de nutrição e dietética, centro de material esterilizado, processamento de roupas, vestiário de funcionários e lactário. As obras estão previstas pra serem concluídas no final de setembro.
“O hospital já acolhe bem as pessoas e com essas obras, tem tudo pra melhorar ainda mais. A população de Cametá precisa”, disse a dona de casa Marilda Souza, mãe da estudante M.S.A, de 07 anos, que era atendida na ala de pediatria no hospital e ao mesmo tempo se submetia aos testes com órteses feitas pelos profissionais para melhor acesso à punção venosa.
Mesmo com as obras em andamento, o hospital prossegue atendendo a população initerruptamente e promove ações de motivação aos servidores e pacientes, como os alusivos à campanha “Janeiro Branco”, cujo objetivo é chamar a atenção das pessoas, das instituições, da sociedade e das autoridades para as necessidades relacionadas à saúde mental do ser humano.
“Precisamos refletir sobre os múltiplos fatores que levam os sujeitos a estados de sofrimento emocional. E aqui reservamos esse momento aos servidores e usuários do HRC”, explica a administradora da Unidade, Renata Aquino, ao lembrar que a saúde mental do servidor é muito importante dentro do ambiente corporativo.
Para o secretário Rômulo Rodovalho, a realização das obras de reconstrução do Hospital Regional de Cametá representam o empenho do governo do Estado adotado em todas as obras que têm sido realizadas e as que estão em andamento na área da saúde. “É atender a população que mais precisa, em todas regiões do Pará”, atestou.