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Polícia Científica analisa entorpecentes apreendidos em embarcação

Mais de 1,6 tonelada de cocaína e maconha foram encontradas por policiais civis em um barco que transportava pescado, em Óbidos

Por Thiago Maia (Pol. Científica)
20/01/2023 14h21

Peritos criminais do Laboratório de Química Forense, da Coordenadoria da Polícia Científica do Pará (PCEPA), realizaram no Núcleo de Apoio à Investigação do Baixo Amazonas (NAI), na região Oeste, o exame pericial em grande quantidade de cocaína e maconha, dividida em tabletes. Os entorpecentes foram apreendidos pela Polícia Civil na última quarta-feira (18), em uma embarcação que transportava pescado (pirarucu e curimatã), no município de Óbidos, próximo a Santarém.

O laudo preliminar atestou a apreensão de mais de 1,6 tonelada de drogas, sendo 1.120,9 kg de cocaína, distribuídos em 992 barras, e 539,5 kg de maconha, prensada em 508 tabletes, com colorações distintas.Parte do material apreendido e que está sendo analisado por peritos criminais

“A perícia é primordial para a prova da materialidade, por isso nós encaminhamos todo o material apreendido para que seja submetido à perícia técnica, e com os laudos oficias termos certeza da identificação do produto, da quantidade e qualidade, assim como base para autuação dos suspeitos que foram presos”, disse Silvio Birro, delegado de Polícia Civil que investiga o caso.

Tecnologia - Os peritos também recolheram amostras dos entorpecentes, que foram levadas à Coordenadoria da PCEPA, em Santarém, para serem analisadas com o uso da técnica FTIR (Espectroscopia no infravermelho com transformada de Fourier), que dará um resultado conclusivo sobre as drogas apreendidas.

A análise por meio de FTIR dará celeridade ao caso, uma vez que o laudo produzido pela perícia orientará a destinação do material apreendido. “O laudo pericial definitivo tem prazo de 10 dias para ficar pronto. Mas como estamos num caso em que é arriscado ficar estocada essa grande quantidade de drogas, vamos dar celeridade a esse processo antes, para assim solicitar ao juiz a incineração desse material”, informou Douglas Avelar, perito criminal.