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Materno-Infantil de Barcarena tem métodos não farmacológicos para reduzir dor no parto

As técnicas alternativas auxiliam no aspecto psico-emocionat da mulher o que reflete na redução das dores no trabalho de parto

Por Governo do Pará (SECOM)
15/12/2022 15h22

Antes de recorrer às anestesias, é possível encontrar alternativas de baixo custo e eficazes para amenizar a dor durante o trabalho de parto. O Hospital Regional Materno Infantil de Barcarena Dra. Anna Turan (HMIB) vem apostando em recursos alternativos e não farmacológicos durante este momento. De acordo com os médicos da unidade, as técnicas auxiliam no aspecto psico-emocional da mulher o que reflete na redução do sofrimento ao dar à luz.

Conforme o hospital, a mulher pode usar uma ou mais técnicas combinadas, e a escolha é, em grande parte, motivada por suas preferências, assim, tornando-a protagonista desse momento que será eternizado para toda sua vida.

“Na unidade, que atende gestantes de muitos municípios da região, a mulher pode escolher entre a bola suíça, o cavalinho, o banho de chuveiro, a banheira, a deambulação, as massagens, a musicoterapia e até mesmo a dança”, pontuou Patrícia Muniz, enfermeira obstétrica do HMIB.

Perfil - O parto com o auxílio dessas técnicas, apesar de ser feito de forma natural, não pode ser realizado em todas as mulheres. “O perfil aceitável é de mulheres em trabalho de parto ativo a partir de 37 semanas e que não haja riscos para a mãe e ao bebê. Os métodos não farmacológicos são contraindicados para grávidas em trabalho de parto prematuro ou de gravidez de risco”, alertou a profissional.

No HMIB, a gestante também encontra um ambiente para o manejo da dor, tendo uma infraestrutura com quartos equipados com banheiras, além de uma mobília confortável e um ambiente silencioso e com espaços para caminhar. “Atendemos, uma média, mais de 100 partos por mês. A escolha para o uso das técnicas é feita a partir do momento que a gestante é admitida e o profissional orienta os benefícios dos métodos. Nossos profissionais são capacitados e especializados para iniciar os processos conforme a avaliação”, explicou a enfermeira obstétrica.

Patrícia Muniz lembra também que os partos com as técnicas não farmacológicas não têm um tempo definido para ser realizado. “Depende muito de cada grávida, todo o processo é avaliado conforme cada especificidade, dilatação, descida do recém-nascido, desde a primiparidade, a multiparidade, e a aceitação da gestante em realizar o processo”, observou a enfermeira obstétrica.  

Parto humanizado - Há muita polêmica em torno do que significa de fato o conceito de “Parto Humanizado”. Relativamente novo no Brasil, esse cenário humanista ainda gera muitas dúvidas. No entanto, o uso desses métodos faz parte do que é classificado como partos humanizados. “As técnicas contemplam todo o processo que ocorre desde o Pré-Parto, Parto e Pós Parto. Oferecendo uma assistência de qualidade e entregando a essa paciente a certeza e confiabilidade do processo”, disse.

Mudanças - O Hospital Materno Infantil de Barcarena (HMIB) passou, neste mês de dezembro, a ser operacionalizado pelo Instituto Social e Ambiental da Amazônia (ISSAA), Organização Social genuinamente paraense que é comprometida com a assistência de qualidade e a transparência na administração pública.  “O período de transição ocorreu de forma tranquila e respeitosa o que, dessa maneira, nada afetou a assistência e aos serviços prestados na unidade. A nova administração, reforça um compromisso com uma assistência humanizada e o respeito com seus colaboradores”, observou o diretor Executivo do HMBI, Flávio Marconsini.

Perfil - A unidade 100% pública pertence ao Governo do Pará. Localizada em Barcarena  é referência para gestantes de alto risco e bebês de 11 municípios da região do Baixo Tocantins, possibilitando acesso à serviços de alta complexidade para pacientes que antes precisavam se deslocar para a Região Metropolitana de Belém.

 Texto de Roberta Paraense