Experiência do Pará é apresentada como norteadora na elaboração do Plano Nacional de Bioeoconomia
As contribuições serão sistematizadas e posteriormente encaminhadas ao Governo Federal pela Coalizão Brasil
Representantes do Estado do Pará participaram neste sábado (10) de uma oficina de construção organizada pela The Nature Conservancy para expor a experiência adquirida no processo de elaboração do Plano Estadual de Bioeconomia, bem como apresentar o seu resultado final. A expertise alcançada pelo Pará, que se tornou um dos primeiros governos subnacionais da América Latina a construir um Plano de Bioeconomia, foi apresentada a fim de nortear a construção do Plano Nacional de Bioeconomia.
Vários atores que participaram da oficina discutiram quais são os elementos, os desafios e as oportunidades para a construção de uma política nacional de bioeconomia. O titular da pasta de meio ambiente e sustentabilidade paraense, Mauro O’de Almeida, apresentou os objetivos e as diretrizes do PlanBio Pará.
“O Plano de Bioeconomia do Pará foi apresentado para servir como inspiração, para dar o pontapé inicial no debate do que será necessário para construir uma política nacional de bioeconomia. Foram colocados elementos embasadores, objetivos, diretrizes e desafios para a construção de uma política nacional de bioeconomia”, informou.
Após o compartilhamento das informações, as contribuições serão sistematizadas e posteriormente encaminhadas ao Governo Federal. Também participou da oficina construtiva pelo estado do Pará a diretora de Mudanças Climáticas, Serviços Ambientais e Bioeconomia da Secretaria, Camille Bemerguy.
PlanBio Pará - O Plano de Bioeconomia tem 92 ações que abrangem três eixos distintos, sendo eles: Cadeias Produtivas e Negócios Sustentáveis; Patrimônio cultural, patrimônio genético e conhecimento tradicional associado, e Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação. O Planbio é uma política pública que foi construída de forma multissetorial e sob a coordenação da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) e ancorado na Política Estadual de Mudanças Climáticas (PEMC), sendo também um dos componentes do eixo desenvolvimento socioeconômico de baixo carbono do Plano Estadual Amazônia Agora (PEAA).
COP 15 - Até o dia 19 de dezembro, líderes ambientais se reunirão para elaborar medidas destinadas a proteger os ecossistemas terrestres e marinhos do mundo e arrecadar recursos financeiros para financiar esses esforços de conservação. Ao todo, delegados de cerca de 190 países estão presentes no encontro.
Entre os muitos assuntos a serem negociados na COP15 estarão propostas que tratem de infraestrutura, agricultura, espécies invasoras, agrotóxicos, papel das empresas e subsídios governamentais que prejudicam o meio ambiente. Os negociadores também pretendem chegar a acordos sobre o financiamento da biodiversidade (incluindo a divisão dos custos entre países ricos e em desenvolvimento), honrando a liderança indígena e valorizando a contribuição da natureza para a humanidade.