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No Hospital Metropolitano, gameterapia auxilia na recuperação de vítimas de traumas

A inclusão de jogos eletrônicos no tratamento de pacientes internados melhora o fortalecimento físico e mental

Por Governo do Pará (SECOM)
09/12/2022 19h16

Facilitar o processo de recuperação de pacientes internados no Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE), em Ananindeua (Região Metropolitana de Belém) é o principal objetivo da técnica da adoção de jogos digitais no processo de recuperação. A gameterapia é realizada pela equipe de reabilitação da unidade hospitalar.

Além de agir para melhorar o fortalecimento físico, a atividade atua positivamente na saúde mental dos pacientes internados. “É bem comum que os pacientes sintam sentimentos negativos em um pós-trauma, o que pode dificultar a recuperação. Com a gameterapia é possibilitado que eles se exercitem e, ao mesmo tempo, se divirtam, o que tende a amenizar esses sentimentos”, explica Paulo Vítor, coordenador de Fisioterapia do HMUE.A terapia é mais uma estratégia adotada pelo HMUE na humanização do tratamento

Durante a gameterapia, os pacientes simulam a participação em partidas de futebol, tênis e surfe. Antes disso, é feita uma análise multiprofissional, envolvendo fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, médicos e psicólogos do Hospital para avaliar quais podem participar da atividade.

“A atividade age com o poder de movimentar todos os membros no corpo do paciente, fazendo com que ele trabalhe ossos e músculos. A análise multiprofissional é feita respeitando o estado clínico de cada internado, a fim de definir quem deve ou não participar”, informou o profissional.

Experiência - Vindo de Breves, município do Arquipélago do Marajó, Rafael Coutinho, 33 anos, está internado no Centro de Tratamento de Queimados (CTQ) da unidade há três meses. Na tarde desta sexta-feira (09), ele participou da gameterapia. “Foi muito bom. Eu não imaginava jogar tão cedo videogame, quanto mais jogar aqui dentro. Acho que valeu a sessão de fisioterapia. Até suei”, disse ele.

A mãe de Rafael, Edna Gonçalves, 55 anos, que o acompanha na unidade, se surpreendeu com a atividade realizada pelo filho. “Ele não andava ou sentava e, graças também à equipe de reabilitação do Hospital e todo o cuidado que ele vem recebendo, a recuperação está avançando. Ele já consegue movimentar os braços, as pernas e vai melhorar cada vez mais”, afirmou.

Estrutura - Referência no tratamento de média e alta complexidade, o Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência pertence à rede de saúde pública do Governo do Pará, e é gerenciado pelo Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humano (INDSH) desde 06 de dezembro deste ano, que assumiu a gestão da unidade e vem mantendo todos os serviços aos pacientes.

A unidade dispõe de leitos nas especialidades de traumatologia, cirurgia geral, neurocirurgia, clínica médica, pediatria e cirurgia plástica - exclusiva para pacientes vítimas de queimaduras -, além de leitos de Terapia Intensiva (UTI).

Anualmente, mais de 500 mil atendimentos, entre internações, cirurgias, exames laboratoriais e por imagem, atendimentos multiprofissionais e consultas ambulatoriais, são realizados na unidade, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).

Texto: Alberto Dergan – Ascom/HMUE