Agência Pará
pa.gov.br
Ferramenta de pesquisa
ÁREA DE GOVERNO
TAGS
REGIÕES
CONTEÚDO
PERÍODO
De
A
SAÚDE

Simpósio destaca papel da fonoaudiologia na terapia intensiva hospitalar

Por Marcelo Leite (COSANPA)
07/12/2022 16h16

O futuro do profissional de fonoaudiologia e a atuação em ambientes de terapia intensiva, após os cenários mais críticos da pandemia de covid-19, foram alguns dos principais temas discutidos durante o primeiro Simpósio Hospitalar de Fonoaudiologia Intensiva, realizado nesta quarta-feira (7), na Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Vianna (HC).

Realizado em parceria com os hospitais Ophir Loyola e Santa Casa de Misericórdia do Pará, o Simpósio reuniu as principais experiências de gestão do processo de reabilitação, a partir da fonoaudiologia e da assistência direta aos pacientes que fazem tratamento nos três hospitais administrados pelo Governo do Pará.  

A programação trouxe para o público, formado por profissionais e estudantes da área, palestras sobre a implantação de protocolos e indicadores de gestão da fonoaudiologia em unidades de terapia intensiva, as particularidades dos processos de reabilitação a partir do perfil de pacientes assistidos em cada hospital, além dados sobre rotinas de trabalho e compartilhamento de técnicas mais avançadas e utilizadas atualmente.

Representante do Conselho Regional de Fonoaudiologia, Lucia Matsuko, ressaltou a importância do encontro para o fortalecimento dos profissionais. “É um evento grandioso com discussões que alavancarão o nível do nosso trabalho. Afinal de contas, toda ciência cresce com esse tipo de encontro onde perspectivas diferentes se convergem e o enriquecimento do saber toma forma”, pontuou Lucia.

Atualmente, o Hospital de Clínicas conta com profissionais de fonoaudiologia em todas as unidades de terapia intensiva adulto, pediátrica, neonatal e coronariana. Douglas Chaves integra essa equipe e lembra que “com a pandemia, houve um crescimento da inclusão desse profissional nos hospitais de referência do Pará. Algo que hoje vai para além da assistência”, destacou Douglas.

Gerente de Reabilitação no HC, Aliane Mouta também lembrou que, no cenário atual, a fonoaudiologia já é imprescindível para equipes de terapia intensiva. “A gente não consegue mais ver um processo de reabilitação sem a presença de fonoaudiologia porque isso traz uma melhor qualidade para o atendimento, a partir da interação com as outras especialidades”, explica Aliane.  

Além da troca de experiências sobre a especialidade, o Simpósio também contou com representantes da Associação Paraense de Medicina Intensiva do Pará, e antecipou as comemorações pelos 41 anos de regulamentação da profissão no Brasil, celebrado na sexta-feira (9).