Agência Pará
pa.gov.br
Ferramenta de pesquisa
ÁREA DE GOVERNO
TAGS
REGIÕES
CONTEÚDO
PERÍODO
De
A
SAÚDE

Balanço do programa Telemedicina é apresentado em reunião da Comissão Intergestores Bipartite

Por Caroliny Pinho (SESPA)
01/12/2022 21h09

Representantes do Hospital Israelita Albert Einstein chegaram ao Estado nessa quarta-feira (30), para realizar visita técnica em unidades atendidas pelo Programa “Assistência Médica Especializada na Região Norte do Brasil por meio da Telemedicina”, fruto da parceria do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi) com o Hospital, em que são ofertadas teleconsultas. Atualmente, no Pará, 61 municípios estão sendo atendidos em sete especialidades médicas: endocrinologia, neurologia, neurologia pediátrica, pneumologia, cardiologia, psiquiatria e reumatologia. 

A primeira visita técnica aconteceu em duas unidades na cidade de Igarapé-Miri. Já hoje, a equipe visitou pela manhã o Centro Integrado de Inclusão e Reabilitação, o CIIR. “Foi uma conversa muito rica na qual compartilhamos desafios, questões técnicas e principalmente contextualizamos quem é o CIIR. Nós falamos sobre a nossa experiência exitosa com a telemedicina, pois hoje já temos duas salas em atendimento 12 horas por dia. Temos nosso médico mediador que faz parte do programa e conversamos, ainda, sobre como nós nos ajustamos e fizemos nossos ciclos para melhorar e chegar onde estamos hoje no serviço de Telemedicina, que veio para criar mais possibilidades de acesso favorecendo a equidade de saúde para as pessoas com deficiência”, disse Fabrícia Dias Maciel, diretora Técnica do CIIR. 

A tarde, as representantes do programa Renata Albaladejo, gerente de operações da Telemedicina do Albert Einstein e Bruna Amaral, enfermeira de Telemedicina da unidade apresentaram os resultados de tudo que foi feito até o momento, quais os pontos de melhoria e as expectativas para 2023. “Até o momento, nós tivemos uma experiência muito positiva no Estado principalmente pela gestão que é feita dessas implantações. Eu costumo falar que a gente tem menos trabalho com o Pará porque a Sespa abraçou o projeto e a gente tem esse apoio, então sempre que nós precisamos dessa orientação para os municípios nem chega até nós, pois o Estado se antecipa e por aqui a dúvida ou dificuldade já são sanadas”, disse Bruna Amaral. 

A marcação das consultas acontece nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), onde são agendadas por meio do sistema do Hospital Albert Einstein. No dia marcado, o paciente passa por uma triagem com o médico generalista presencialmente e, em seguida, se consulta com o especialista na teleconsulta. Atualmente, um dos principais problemas enfrentados pelo programa tem sido a grande taxa de cancelamentos principalmente em cima da hora devido problemas de conexão. 

“Toda a estrutura usada pelo programa é dos próprios municípios, mas o nosso trabalho tem sido capacitá-los e dar todo o suporte necessário para evitar que esses cancelamentos aconteçam. O programa já conseguiu realizar até agora cerca de 21 mil consultas e esse número é bastante significativo, pois estamos falamos de áreas com dificuldades para ter acesso a essas especialidades”, afirmou a Secretária Interina de Políticas Públicas para a Saúde, Carla Figueiredo. 

“O papel do Estado é ser um apoiador de boas iniciativas e o programa Telemedicina é um bom exemplo de ação que está sendo bem sucedida na nossa gestão. Estamos conseguindo levar consultas para cidades mais distantes, diminuindo gastos com Transportes Fora de Domicílio, por exemplo, sem perder a qualidade. Muito ainda precisa ser feito, mas nossas expectativas são boas para o trabalho em 2023”, disse o Secretário de Saúde do Estado, Rômulo Rodovalho.