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Palestra sobre Novembro Azul reúne servidores no Hospital Ophir Loyola 

Evento esclareceu dúvidas, prestou informações e orientou sobre principais sinais, sintomas e tratamentos contra os cânceres de próstata

Por Governo do Pará (SECOM)
29/11/2022 14h45

Com a palestra “Quebrando Tabus e Desfazendo Mitos”, a Divisão de Educação Continuada do Hospital Ophir Loyola (HOL) orientou servidores e terceirizados da instituição sobre os principais sinais, sintomas e tratamentos dos cânceres de próstata e de pênis. O evento no auditório João Emílio, na manhã desta terça-feira (29), foi ministrado pelo urologista Cláudio Daibes de Amorim, e contou ainda com aferição de pressão arterial, agendamento de PSA (Antígeno Prostático Específico) e distribuição de brindes.

O especialista explica que este é o segundo tipo de câncer mais incidente no homem, perdendo apenas para o não melanoma. “Além de ser o segundo mais comum, é também a segunda causa de morte mais comum entre o público masculino. Atualmente, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima que há mais de 65 mil novos casos diagnosticados de câncer de próstata por ano. Desses, cerca de 20% são identificados em estágio avançado, o que demonstra a importância da busca ativa pelo check-up anual”, explica o doutor Claudio Amorim.

Recomenda-se que a partir dos 45 anos homens negros ou que possuam histórico familiar deem início a investigação anual, que pode incluir exame de PSA, toque retal, biópsia transretal e ressônância magnética.

“No geral, a partir dos 50 anos já devem ser feitos exames anuais, pois já existem pesquisas que mostram que homens acima de 80 anos tem 80% de chance de ter um tumor na próstata, o que indica uma condição do envelhecimento masculino. Então, não fuja do exame, e consulte o urologista, pois quando diagnosticado precocemente, maiores são as chances de cura”, afirmou O urologista.

A palestra abordou ainda o câncer de pênis, que pode ser evitado quando o indivíduo mantém uma rotina higiênica adequada. “Esses eventos ajudam a esclarecer dúvidas, mas também fazem com que os homens divulguem essas informações para que outros possam procurar ajuda médica. Nós estamos em um hospital referência em tratamento oncológico e disseminar informações seguras também é combater o câncer. Informação salva vidas”, afirmou a coordenadora da Divisão de Eventos Socioculturais do HOL, Sildete Cruz.

Texto de Ellyson Ramos / Ascom Hospital Ophir Loyola