Seduc fornece dicas para um bom rendimento nas provas do Enem 2022

A menos de 24h para o início do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2022, especialistas da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) dão dicas para que os candidatos tenham bons resultados nas provas e, claro, na redação. Manter a calma e não errar questões fáceis, são pontos importantes que devem ser considerados, ressaltam os educadores.

De acordo com o professor de Física Fabrício Alves, é fundamental que os alunos façam uma revisão sobre fenômenos ondulatórios, que são assuntos bastante recorrentes. “Lembrando também da refração, reflexão, interferência, difração e ressonância. Faça uma recapitulação sobre circuitos elétricos, a parte de associação em série, em paralelo e brilho de lâmpada. O que acontece quando uma lâmpada queima, equipamento de medida, multímetro, no caso do voltímetro e do amperímetro, dê uma olhadinha rápida nisso em seu material”.  

O especialista alerta, também, para uma revisão na parte de energia cinética, potencial e mecânica, princípio da conservação da energia potência, geração de energia, a parte da Lei de Faraday, indução eletromagnética, são temas relevantes e bastante recorrentes. “Não podemos esquecer da cinemática, da parte de movimento uniforme, movimento uniformemente invariado, a termologia que estuda a propagação de calor, condução, convecção e irradiação”, detalhou. 

No âmbito geral, o professor Fabrício Alves dá orientações quando os alunos iniciarem a resolução da prova. “A dica é, faça logo as questões que você consegue fazer, ou seja, aquelas mais fáceis. Travou na questão, não fica no orgulho não. Pule essa, vá para outra, porque se você perder 5 minutos nessa pergunta, pode estar deixando para o final duas que não vai resolver. A gente sabe que a prova do Enem é estratégica, você está brigando contra o tempo e como são muitos ítens, faça logo aquilo que você domina e tem conhecimento e volta depois às mais difíceis com mais calma”.

Atenção - No Pará, cerca de 200 mil candidatos são esperados neste primeiro domingo de prova (13). O resultado do exame vai definir o futuro acadêmico desses paraenses, visto que a maioria das universidades públicas e particulares utilizam a nota do Enem em seus processos seletivos.

Os alunos precisam estar antenados às questões sociais que a prova traz, afirma a professora de Língua Portuguesa e Redação, Helena Corrêa. Ela disse que os estudantes precisam estar atentos às temáticas que o Enem pode abordar, orientando a respeito da maneira correta para dissertar o assunto e deixá-los mais seguros sobre si durante o exame. 

Segundo a educadora, a redação do Enem precisa de um projeto de texto bem elaborado. “Eu sempre digo aos meus alunos que é preciso observar o tema, analisar as palavras-chaves e, a partir disso, montar quais são os eixos temáticos possíveis para comentar a redação. Com isso em mãos, os candidatos vão pensar no repertório sociocultural, para que enfim possam desenvolver seus argumentos. Por isso, costumamos dizer que os repertórios culturais estão bastante atrelados às ações do Estado, e é o que posso deixar como dica principal, porque são questões constantemente abordadas pelo Enem”, enfatizou.

Foco -O coordenador das Ações Enem da Seduc, Diego Maia, acredita que nessas últimas horas antes da prova é importante que o aluno organize a sua estratégia, tanto para o primeiro domingo (13), como para o segundo (20). “É fundamental iniciar com a redação, visto que você está com a mente limpa e, principalmente, porque vale mil pontos. Depois disso, comece a pensar nos ítens mais fáceis, que são aqueles com gráficos, imagens, tabelas, mapas, focar nesses e, em seguida, os de maior complexidade”, frisou.

O dirigente destacou, também, que essas orientações vêm sendo dadas ao longo de todo o ano, através do Programa “Enem Pará”, que é uma iniciativa que garante cursinho presencial no Polo Metropolitano Pré-Enem, em Belém; nas Usinas da Paz com cursos específicos de Matemática e Redação; aulas na TV com o “Todos Juntos Pela Educação”; a plataforma digital “Enem Pará Digital”, com mais de 1.500 conteúdos disponíveis aos estudantes e os aulões itinerantes no interior do estado.

“O Governo do Pará, por meio da Seduc, vem trabalhando fortemente para aumentar os nossos índices de aprovação nas universidades públicas e isso tem acontecido nos últimos anos. A Universidade Federal do Pará (UFPA) já registra 58% de ocupação de alunos da rede pública, a Universidade do Estado do Pará (UEPA) 62% e a Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) 90%. A gente tem procurado melhorar esses resultados, gerar acesso aos nossos estudantes e oportunidades iguais aos da rede privada, para que a educação seja de fato um mecanismo e uma ferramenta de transformação da população paraense”, concluiu Diego Maia.