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Em Belém, workshop de Pesca Esportiva fomenta o setor de Turismo no Pará

Evento segue nesta quinta-feira (10) para a formulação do documento base com diretrizes para o desenvolvimento do segmento turístico

Por Governo do Pará (SECOM)
09/11/2022 13h02

I Workshop de Pesca Esportiva do Pará seguirá nesta quinta-feira (10) na Federação da Agricultura e Pecuária, em BelémFomentar o turismo de pesca esportiva, estruturar, promover e apoiar a comercialização do segmento. Esses são os principais objetivos do I Workshop de Pesca Esportiva do Pará, que teve início na manhã desta quarta-feira (9), na sede Federação da Agricultura e Pecuária do Estado, em Belém. O evento realizado pela Secretaria de Turismo do Pará (Setur) contou com a participação de representantes do poder público, da iniciativa privada e entidades e associações ligados à cadeia produtiva do turismo paraense.

"Nós temos a ciência de que a pesca esportiva movimenta cifras bilionárias no Brasil e no mundo. Esse mercado movimenta 200 bilhões de dólares no mercado global. Estamos falando de 1 trilhão de reais. Então, é uma grande oportunidade de geração de emprego e renda na região",  afirma o secretário de Turismo do Pará, André Dias.

Secretário de Estado de Turismo, André Dias: "A pesca esportiva representa uma grande oportunidade de emprego e renda"O secretário acrescentou que, inicialmente, foram selecionados três destinos para se trabalhar. "São as regiões do Guamá, Caetés e Rio Amazonas. Mas, estão todos convidados a participar desse processo, pois a nossa intenção é renovar as consultorias para outros destinos. Uma vez concluída essa, vamos atrás de outros destinos para que a gente possa cada vez mais colocar mais produtos de turismo de pesca esportiva na prateleira para que consumidores do mundo inteiro possam comprar e conhecer a região, gerando emprego e renda aqui no Pará", disse o secretário de Turismo do Pará, André Dias.

Consultor da Igarapesca, Kelven LopesA programação do evento contempla temas como “Ações e Políticas Pública para o Turismo no Pará com ênfase no turismo de pesca”, apresentação de case de sucesso no turismo de pesca, “Panorama da Pesca Esportiva Nacional, tendências e o posicionamento do Pará”, feito por Kelven Lopes, consultor do Igarapesca, “Políticas Públicas de fomento a pesca esportiva”, “Oportunidades da Pesca Esportiva no Pará” com o empresário do setor Eduardo Monteiro, além de ações para o desenvolvimento do turismo de pesca esportiva no País.

"A Setur está fomentando o turismo de pesca no estado, que tem um enorme potencial. Há espécies de enorme interesse na costa, na região do Salgado, como o robalo, a pirapema, pescada amarela e xaréu, que são foco da pesca esportiva mundial. Já na região continental temos o tucunaré, trairão, os peixes de couro em distintos rios e possibilidades. Nossa proposta é recolocar o Pará no cenário nacional e internacional da pesca esportiva. Esse é o desafio. O turismo de pesca precisa ser mais discutido e falado no estado”, explica o consultor e especialista no segmento de pesca esportiva, Kelven Lopes. “O turismo de pesca é uma ferramenta de desenvolvimento local em áreas mais remotas, capacitando o receptivo turístico, de forma sustentável, gerando emprego e renda”, garante.

De acordo com o apresentador de programas de pesca e empresário do setor, Eduardo Monteiro, o Pará é o estado do Brasil onde você tem a maior quantidade de rios de água doce e  também o estado com um litoral onde você tem as regiões mais piscosas do País. “Ou seja, reunimos as qualidades da pesca de água salgada e de água doce, num estado só. A Bacia do Xingu riquíssima em tucunaré, que é o peixe que mais atrai turistas de pesca esportiva no Brasil. Temos o Iriri, o Araguaia, Tocantins, bacia do Capim - que é até mais próxima da capital, rio São Benedito que foi a primeira reserva de pesca criada no Brasil. Se formos falar de opções de pesca no Pará, os lugares são inúmeros”, revela.

Eduardo comenta ainda a capacidade de atração dos principais mercados emissores de turistas de pesca esportiva. “Se falarmos dos turistas brasileiros que mais visitam o Pará, a maioria vem da região Sudeste. Mas se a gente aumentar a quantidade de produtos aqui no estado, vamos atrair mais estrangeiros, como americanos, japoneses, franceses, que até já frequentam muito o Rio Trombetas, em Oriximiná. Mas precisamos incrementar essa oferta, com variedade de produtos para o mercado”, conclui.

O evento prossegue amanhã (10), quando os participantes do Workshop vão discutir e debater proposições para a formulação do “Documento Base para Formulação das Diretrizes para o Desenvolvimento do Turismo de Pesca Esportiva no Estado do Pará”. O documento vai tratar de aspectos como regramento e legislação de demais normativas para a pesca esportiva e o turismo de pesca, mecanismos de controle, fiscalização aplicada a pesca esportiva e ao turismo de pesca, ferramentas de promoção do potencial e da pesca esportiva e do turismo de pesca, formas de valorização e organização dos profissionais do turismo de pesca, além de ações de capacitação e qualificação. Também será apresentado ao final do evento o Anuário do Turismo feito pela Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa).

Texto da Ascom Setur