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Hospital de Clínicas realizará seis mutirões cirúrgicos em novembro

Aproximadamente 35 pacientes devem ser atendidos em procedimento de cardiologia, cirurgia geral e cirurgia vascular

Por Marcelo Leite (COSANPA)
04/11/2022 19h23

A Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Vianna (HC) inicia, neste final de semana, uma série de seis mutirões cirúrgicos para atendimento de pacientes cadastrados na unidade que precisam de algum tipo de intervenção clínica mais avançada para continuidade do tratamento.

Os mutirões serão realizados em todos os finais de semana do mês de novembro e a previsão é atender cerca de 35 pacientes com indicação cirúrgica em cardiologia e cirurgia geral. O primeiro mutirão está programado para este sábado (05) e domingo (06) contemplando pacientes maiores de 13 anos que têm o cateterismo terapêutico de cardiopatia congênita como recomendação médica para o tratamento.

Nos dias 12 e 13, o mutirão programado será para a implantação de marcapasso, procedimento que, nos últimos oito meses, foi realizado em 27 pacientes do hospital. Ainda no mês de novembro, outros dois dias (26 e 27) estão reservados novos implantes de marcapasso. 

Para o dia 19, a programação é atender pacientes que precisam de cirurgia vascular. Ainda no dia 19, mas também nos dias 20, 26 e 27, o objetivo será cuidar dos pacientes com indicação para colecistectomia convencional (retirada da vesícula). A técnica faz parte da linha de procedimentos de cirurgia geral realizados no Hospital de Clínicas. Nesta área, somando todas as especialidades de cirurgia geral, o hospital soma 704 procedimentos realizados entre os meses de janeiro e setembro deste ano - número quase duas vezes maior do que o realizado no mesmo período do ano passado. 

Diretora assistencial no Hospital de Clínicas, Cristiane Monte explica que os desafios para organização de mutirões no atendimento de alta complexidade vão desde o contato com o paciente, passando pela preparação de centro cirúrgico, gerenciamento de leitos e a formação de equipes. “O tempo não para na saúde, então nós temos pacientes aguardando por cirurgia ao mesmo tempo que recebemos demandas de emergência. Com os mutirões nos finais de semana, queremos reduzir o número de pessoas nas filas e o tempo de espera, principalmente nos casos mais críticos”, diz a diretora assistencial.