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MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE

Na Costa Rica, Semas participa de programa para aceleração do monitoramento

Secretaria destaca que o intercâmbio é importante para ações de restauração florestal, em que o Pará tem metas ousadas

Por Aline Saavedra (SECOM)
25/10/2022 16h13

Servidora da Semas, Andrea Coelho, na Costa Rica O acelerador de monitoramento de restauração é um programa de cooperação sul-sul e desenvolvimento de capacidades para formuladores de políticas, funcionários do governo e empreendedores públicos que buscam melhorar ou desenhar sistemas de monitoramento para acompanhar o desempenho e os impactos de políticas de restauração. As assessoras da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Andrea Coelho e Jakeline Viana, que atuam no Centro Integrado de Monitoramento Ambiental (Cimam), participam do programa, que teve início na segunda-feira (24) e se encerrará na próxima sexta-feira (28), no campus Catie, em Turrialba, Costa Rica. 

O programa inclui workshops online e mentoria individualizada em torno de dados e métodos para melhorar a transparência na avaliação da eficácia de políticas, em particular incentivos públicos. Organizado pela World Resources Institute (WRI) e pelo Centro de Pesquisa e Ensino Superior Agrícola Tropical (CATIE), o programa é um esforço conjunto com o Acelerador de Políticas Públicas de Restauração. 

Participam da iniciativa funcionários de governos, tomadores de  decisão que atuam nos Ministérios da Agricultura, Economia, Meio Ambiente de Paraguay, Chile, Costa Rica, Guatemala, El Salvador, Peru e Uruguai. 

Para Andrea Coelho, o  intercâmbio em monitoramento de restauração florestal é extremamente importante porque o estado do Pará tem metas ousadas na área de restauração florestal que contribuirá para a redução de emissões de gases de efeito estufa, as quais o Pará se propõe a cumprir em conjunto com ações de combate ao desmatamento. 

“O monitoramento é um dos principais gargalos que existem na área de restauração florestal e é também um dos principais instrumentos que permitem com que essa restauração não seja apenas uma coisa para ser medida em hectares. Para ser efetiva, é necessário que ela possibilite recuperação de paisagens, assim como possibilite executar um planejamento para que ela venha a ser uma alternativa econômica e social para as populações locais como alternativa ao desmatamento”, explicou 

Andréa acrescenta ainda que a participação no evento frequentado por referências em países tropicais possibilitará adquirir conhecimentos e dividir experiências que serão utilizadas na elaboração da política estadual de restauração florestal.

“A Costa Rica é um dos grandes modelos na área de atividades sustentáveis, nas áreas de restauração florestal, da bioeconomia, do REED+, do Pagamento por Serviços Ambientais e a presença de vários atores de países como Chile, Uruguai, Colômbia, Bolívia, Guatemala, entre tantos outros, reúne muita experiência. Sem falar também que o CATIS é uma referência mundial, o próprio WRI que nos fez o convite é mundialmente conhecido pela sua importância na área da sustentabilidade, com destaque para a restauração florestal”, enfatizou.