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Hospital Galileu garante cuidados com a saúde bucal em pacientes nas UTIs

Dia 25 de outubro marca o Dia da Saúde Bucal, data instituída pela lei nº 10.465/2.002 para chamar a atenção para a importância dos cuidados com a boca

Por Governo do Pará (SECOM)
25/10/2022 10h09

A cavidade bucal desempenha importantes funções que repercutem na saúde do organismo como um todo. Além de exercer papel fundamental na fala, na mastigação e na respiração, a boca é a maior entrada do corpo a ter contato direto com o meio ambiente, sendo a porta de entrada para bactérias, vírus e outros microrganismos prejudiciais à saúde. Visando manter a saúde bucal dos pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), o Hospital Público Estadual Galileu (HPEG), na Grande Belém, garante a atuação do dentista na unidade, como forma de tratar e reduzir riscos durante a hospitalização. 

Pesquisas comprovaram que a adequada higiene bucal associada ao tratamento odontológico de pacientes internados em UTIs pode reduzir, em média, até 21% o risco de morte nas unidades de terapia intensiva, sobretudo, em enfermos que sofreram politraumatismo ou infecções graves.

Manejo - Hoje, o acompanhamento odontológico dentro das UTIs tem sido cada vez mais frequente, considerando a proposta humanizada de proporcionar ao paciente uma atenção integrada.

"Para se ter uma ideia, entre as atribuições de um dentista na UTI estão a prevenção de infecções secundárias em região de cabeça e pescoço, como a PAV (Pneumonia associada à ventilação mecânica); o diagnóstico e o tratamento de complicações como: doenças periodontais, doenças virais e fúngicas, além de operar com cirurgia e biópsias”, explica a dentista Nayana Ranieri Alves, que atua no Galileu. A profissional também ressalta que faz parte da função tanto a orientação da equipe técnica de enfermagem quanto verificar a higiene bucal adequada para cada paciente. 

Referência em tratamentos de trauma-ortopédicos, com o recebimento de muitos pacientes nessa condição, a permanência deles nas UTIs do Galileu embora leve um tempo relativo, chega, em média, a 30 dias. E todos são acompanhados pelo serviço de saúde bucal. “Os cuidados são quanto à descontaminação no manejo pelos profissionais, devido ao risco de contaminação cruzada e direta”, disse Nayana Alves. 

A dentista também ressalta que entre os principais problemas vistos na unidade estão o “acúmulo de sujidade, tecido bucal muito desidratado, sangramento, feridas por consequência desse sangramento, infecção fúngica, bacteriana e viral, além de doenças periodontais”, comentou.  

O diretor executivo do Hospital Galileu, Flávio Marconsini, enfatiza que o serviço faz parte de um atendimento completo e integrado, como forma de beneficiar o paciente. “Hoje, o Galileu é referência do Governo do Estado do Pará não apenas por prestar um atendimento em especialidades como a traqueo e a ortopédica, mas por atender de forma completa os seus usuários. Contamos com uma equipe multiprofissional, com vários especialistas, como psicólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais e, também, o dentista”, observou o gestor. 

Serviço: O Galileu é gerenciado pelo Instituto Social e Ambiental da Amazônia – ISSAA, em parceria com a Sespa. A unidade, localizada na avenida Mário Covas, na Grande Belém, é retaguarda para pacientes com traumas e tem como balizador de suas ações, a humanização. 

Texto: Ascom Hospital Galileu