Hospital de Clínicas inicia obras para reconstrução do sistema elétrico

Com a construção de uma subestação abrigada para instalação de novos transformadores de potência e a adequação de toda infraestrutura para instalação de novos circuitos elétricos outros componentes de rede elétrica nos andares de internação, o Hospital de Clínicas Gaspar Vianna (HC), em Belém, deu início às obras de reconstrução de todo o sistema elétrico da unidade.

A obra, que tem aporte financeiro do Governo do Estado em mais de R$ 28 milhões, é fundamental para garantir a oferta de energia aos projetos do Hospital de Clínicas para a modernização do atendimento em cardiologia, psiquiatria e nefrologia, especialidades em que a unidade é referência no Pará.

Em atividade há três décadas, o hospital tem atualmente uma demanda crescente no cadastro de novos usuários, internações e cirurgias de alta complexidade. Por isso tem investido na aquisição e instalação de novos equipamentos e em mudanças estruturais para a melhoria da assistência e do acolhimento de usuários e servidores. 

Com cerca de 22 mil metros quadrados, a mudança da rede elétrica é também uma forma de prevenção contra a ocorrência de sinistros como incêndios e curtos-circuitos em aparelhos e o tamanho da área a ser modernizada é um dos desafios do projeto. “É complexo fazer um retrofit como esse com o hospital em funcionamento, por isso o trabalho tem sido executado por profissionais especializados nesse tipo de serviço”, explica o engenheiro eletricista Leandro Rodrigues.

O projeto tem como meta a interferência mínima na assistência aos pacientes e, para este primeiro momento, as equipes têm atuado na substituição da infraestrutura elétrica existente em dois dos quatro andares de internação e na edificação de nova subestação do hospital, que receberá transformadores mais modernos e mais potentes em relação aos utilizados hoje em dia. 

“Além da mudança na infraestrutura para substituição dos circuitos e demais componentes elétricos, estamos construindo a nova subestação para ampliar nossa potência instalada, distribuir melhor essa capacidade e dar mais segurança para o desenvolvimento dos projetos de melhoria em curso para o atendimento e bem-estar de pacientes e servidores”, complementa Rodrigues.