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TV Educativa reforça ensino da rede estadual em canal aberto

Em quase dois meses de funcionamento, o retorno da audiência é positivo. São 15 horas de aulas exibidas diariamente, além de programas culturais e videoclipes

Por Dayane Baía (ARCON)
03/10/2022 10h11

Desde o dia 11 de agosto, (Dia do Estudante e da Televisão), 20 municípios paraenses estão com a programação do canal 7.2. A grade e o conteúdo são produzidos pelo Sistema Educacional Interativo (SEI) da Secretaria de Estado de Educação (Seduc). Em quase dois meses de funcionamento, o retorno da audiência é positivo. São 15 horas de aulas exibidas diariamente, além de programas culturais e videoclipes.

“A TV Educativa do Pará tem a missão de propagar o ensinamento que ministramos dentro da sala de aula, como forma de reforço escolar. Para além disso, estamos incluindo na grade de programação conteúdo para entreter o nosso estudante, mas de uma forma que também coopere para o seu aprendizado, através de programa de culinária, animações e documentários. Nós temos muito orgulho deste projeto, que em breve chegará a todos os municípios paraenses”, enfatizou a secretária de Estado de Educação, Elieth de Fátima Braga.

Mayara Santana, 18 anos, é estudante do 3º ano da Escola Estadual Palmira Gabriel e aprova a programação. “Já assisti aulas de Português, Matemática e Geografia na TV Educativa. Acho que o ensino é muito bom e me ajudou bastante a tirar algumas dúvidas. Acho que vou continuar a assistir, posso me dar muito bem no Enem, porque as aulas são muito claras e acho que podem me ajudar muito nas provas”, comentou.

O SEI é dotado de dois estúdios para a produção e transmissão dos programas. Os professores utilizam o currículo estadual para elaborarem os planos de aula que são submetidos a um núcleo pedagógico e, depois de aprovados, repassados à produtora contratada para a elaboração de roteiros e recursos audiovisuais.

Além do conhecimento sobre a disciplina, os professores passaram a ter um leque maior de recursos educacionais para dinamizar ainda mais as aulas. O movimento é uma consequência também da experiência do ensino remoto provocado pela pandemia, que necessitou do uso de meios tecnológicos.

Para o professor Rinaldo Barral, que leciona Biologia, há mais de 20 anos, não houve tanta dificuldade porque ele já estava no SEI desde o início com as aulas por videoconferência, em tempo real. Com a transmissão das aulas pela TV Educativa, ele sente o retorno da audiência de forma presencial.

“Eu tenho não só assistido as aulas, como acompanhado, nas vivências presenciais, com outros alunos. Então a audiência está sendo boa, os alunos comentam bastante: ‘professor, eu vi o senhor lá na televisão. Bacana. Eu comecei a assistir agora e quero assistir toda semana’.  Quer dizer, eu estou vendo um frisson muito bom. É um feedback positivo”, destacou o educador.

Para o coordenador do SEI, Fellipy Soares, a avaliação desse período inicial é positiva. “Nós conseguimos consolidar uma grade de programação com pelo menos 15 horas diárias de conteúdos educacionais, de aulas, mas também de conteúdos culturais informativos. Então esse passo da TV educativa, de ser uma ferramenta de complementação educacional do que o aluno acompanha na sala de aula, foi o maior avanço”, comentou o coordenador.

A proposta é ampliar a cobertura do canal e diversificar a programação, com reforço também nas equipes profissionais. No primeiro mês, a TV Educativa já inovou com programas de bastidores da 25ª Feira Pan-Amazônica do Livro.

“Cobrimos praticamente todo o evento e além disso, também, nós começamos a fazer um calendário de transmissões para aulões do Enem, que é um projeto que acontece nos complexos comunitários e com a TV é possível democratizar o acesso aos estudantes que estão no interior”, disse o coordenador Fellipy Soares.