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Em Belém, Hospital Ophir Loyola recebe novas torres completas de videoendoscopia

Equipamentos de alta tecnologia potencializam a capacidade de atendimento aos usuários e reforçam parque tecnológico da instituição

Por Governo do Pará (SECOM)
24/06/2022 15h02

Equipe do Serviço de Endoscopia e de Broncoscopia do Hospital Ophir Loyola, em BelémO Hospital Ophir Loyola (HOL) recebeu, neste mês, duas novas torres completas de videoendoscopia para realização de procedimentos diagnósticos e terapêuticos. Os equipamentos, alocados na Divisão de Diagnóstico por Imagem (DDI), começaram a ser usados pela equipe hospitalar desde o último dia 10, e são responsáveis por agilizar atendimentos e garantir a realização de exames com mais conforto aos pacientes.

Os conjuntos de equipamentos apresentam tecnologia de ponta e chegaram à instituição para ampliar a capacidade de realização de exames de endoscopia alta e baixa, bem como de broncoscopia. “Aqui, a endoscopia não é só diagnóstica, mas terapêutica também, atendendo a pacientes internados e ambulatoriais”, afirmou o médico especialista em endoscopia digestiva, Daniel Pinheiro.

A endoscopia diagnóstica é mais rápida, sendo concluída em torno de oito a dez minutos. Já a colonoscopia pode durar um pouco mais, de 15 a 20. A depender do procedimento terapêutico, esse tempo pode se estender, daí a importância dos aparelhos modernos. “As torres são completas e vêm com impressora e sistema de captura de imagem. Como realizamos muitos exames em pessoas com neoplasia de cabeça e pescoço, esses equipamentos, modernos e de menor calibre, representam maior conforto aos pacientes que apresentam passagens difíceis, por conta do câncer na garganta, por exemplo. Quanto menos calibroso o aparelho, mais cômodo para o paciente", explicou dr. Pinheiro.

Especialista em endoscopia digestiva, o doutor Daniel Pinheiro analisa endoscopia diagnósticaLogística - As torres recém-chegadas reforçaram o parque tecnológico do HOL, facilitando a dinâmica da equipe médica. O hospital já contava com uma torre de videoendoscopia e que será de uso exclusivo do bloco cirúrgico, enquanto que as duas torres mais recentes permanecerão no serviço de endoscopia. “As broncoscopias são feitas no centro cirúrgico e os demais atendimentos para pacientes internados ou ambulatoriais serão realizados aqui, na nova sala de endoscopia do DDI”, afirmou o doutor Pinheiro.

Os procedimentos do setor de endoscopia contam com equipes formada por médicos, enfermeiros, técnicos e são acompanhados por anestesistas, a fim de garantir maior segurança ao paciente. Aliada da equipe médica, a tecnologia presente nas novas torres traz consigo a cromoscopia digital. O recurso destaca detalhes para melhor observação médica e, diante da análise computadorizada, o profissional verifica diferentes aspectos da mucosa e vasos sanguíneos.

"Agora a luz é led e não mais xenon, proporcionando melhor visibilidade. Temos ainda a tecnologia de imagem que permite várias simulações de cromoscopia para melhor visualização da vascularização das lesões. Os aparelhos modernos possuem isso de forma incorporada, com avanços que ajudam no diagnóstico, principalmente dos cânceres, que é a nossa especialidade", explicou o médico endoscopista.

Portando nova tecnologia de imagem, as torres permitem a melhor percepção de doenças precoces, e maior facilidade na detecção de pólipos (crescimento anormal da mucosa) e lesões planas. “Os aparelhos contam com monitor de 24 polegadas, processador de imagem, luz led, tubos de endoscopia alta e baixa. Possui ainda recursos de LCI (abreviação do inglês, Linked Color Imaging), BLI (Blue Light Imaging), que caracterizam as lesões. Além disso, os aparelhos são compatíveis com a inteligência artificial”, ressaltou Antônio Ribeiro, especialista de produto da Fujifilm/Salute.

O investimento para a aquisição dos equipamentos de última geração somam cerca de R$ 1,8 milhão. Para além da chegada das duas torres completas de videoendoscópios, colonoscópios e broncoscópios, o setor de diagnóstico conta agora com uma sala de repouso para pacientes submetidos à endoscopia alta e baixa. “Verificamos a necessidade de reestruturação do serviço para que o paciente ambulatorial fosse melhor assistido. Agora, o usuário conta com um espaço voltado para o repouso. Com a chegada desses equipamentos, podemos ofertar diversos exames para o paciente ambulatorial”, explicou a enfermeira e chefe administrativa da DDI, Bruna Lira.

Segundo a diretora-geral do HOL, Ivete Vaz, os investimentos nas torres representam garantia de maior rapidez e eficácia nos diagnósticos e atendimentos terapêuticos, que aumentam a qualidade de vida dos usuários. “Os novos aparelhos adquiridos têm alta resolução e qualidade de imagem. Tecnologia de ponta que auxilia nossos especialistas a diagnosticar e tratar, com maior precisão, diversas doenças”, ressaltou a gestora.

Terapia - com os avanços da ciência médica, a endoscopia também evoluiu e não se limita apenas ao diagnóstico e à rastreabilidade, mas também a recursos terapêuticos para tratar ou amenizar condições. É por meio da endoscopia terapêutica que o médico trata dilatação esofágica ou realiza a ressecção de tumores superficiais, dentre outros procedimentos. “Tratamentos de hemorragias do trato digestivo e pulmonar; ressecções  de lesões; dilatação de estreitamentos e estenoses”, pontuou a gastroenterologista e endoscopista do HOL, Danieli Batista.

Dra. Danieli é quem coordena o Serviço de Endoscopia e Broncoscopia do HOL, e celebra a reestruturação e aquisição dos novos recursos. “O perfil do nosso paciente exige maior atenção e é importante oferecermos essa estrutura para atender com segurança e qualidade. A tecnologia desses equipamentos ajuda na detecção, caracterização e diferenciação de lesões. O grande objetivo é identificar as pré-neoplásicas e retirar os cânceres precoces”, afirmou.

Para a especialista, as aquisições também ampliam condições de produtividade e atendimento ao usuário. “Este setor conta com uma equipe super experiente e é um privilégio poder trabalhar com pessoas tão capacitadas. Além da chegada das duas novas torres, foi realizada a manutenção de todos os equipamentos já existentes no local. Com o atual quantitativo de aparelhos, podemos realizar mais de um procedimento simultaneamente, otimizando o atendimento dos pacientes internados e ambulatoriais”, explicou dra. Danieli.

Texto de Ellyson Ramos / Ascom Hospital Ophir Loyola