Pará participa da 1ª Oficina de Trabalho sobre Gestão e Políticas Efetivas de Segurança Pública, em Vitória
Evento reúne especialistas e equipes de governos para compartilhar ações inovadoras realizadas em seus respectivos estados
O Pará integrou os seis estados da federação convidados para a Primeira Edição da Oficina de Trabalho sobre Gestão e Políticas Efetivas de Segurança Pública no Brasil, organizado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública em parceria com o Instituto Sou da Paz. O evento realizado em Vitória, capital do Espírito Santo, na terça-feira (21), contou com a presença de secretários e gestores de segurança pública dos estados do Espírito Santo, São Paulo, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Paraíba.
Com o tema “Uma luz no final do túnel: experiências federativas exitosas no campo da segurança pública no Brasil”, o evento teve como objetivo reunir especialistas e equipes de governos para compartilhar ações inovadoras realizadas em seus respectivos estados, além de promover o debate sobre os desafios comuns na gestão e governança da segurança pública.
Nesta primeira edição, a oficina destacou as boas práticas na condução da Segurança Pública no país. Nesta oportunidade a delegação do Pará liderada pelo secretário de Articulação da Cidadania (Seac), Ricardo Balestreri, e integrada pelo representante da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), o secretário executivo do GGI, Luciano de Oliveira, apresentou os detalhes de planejamento e execução da Política Pública Territórios Pelas Paz (TerPaz), que já é destaque no cenário nacional com as Usinas da Paz (UsiPaz).
"Foi uma oportunidade muito significativa para que o Estado do Pará apresentasse a sua experiência com a política pública Territórios pela Paz e as Usinas da Paz. Essa oportunidade se deu pela escolha das nossas experiências como referenciais de boas práticas para o Brasil. Tivemos seis Estados, entre eles o Pará, apresentando as suas boas práticas em segurança com cidadania, como paradigmas nacionais, modelos para que outros Estados se inspirem. Por isso o Seminário se apresentou como anunciador de "luz no fim do túnel", ou seja, de esperança de transformação em meio a um processo de muita dificuldade que o Brasil atravessa hoje. Alguns Estados brasileiros estão conseguindo realizar políticas públicas que são exemplos e que iluminam esse vale escuro da vida nacional contemporânea", destacou o titular da Seac.
Balestreri ressaltou, ainda, que o Pará brilhou nessa oportunidade. “Tivemos as nossas experiências muito destacadas e muito elogiadas entre os participantes. Mostramos que é possível, com vontade política, criatividade e lucidez, realizar políticas públicas que demonstram efetividade e redução de índices de violência e criminalidade, gerando oportunidades e diversas formas de inclusão social", enfatizou.
Em sua fala, o secretário executivo elaborou uma visão geral das ações estratégicas desenvolvidas pela Segup que vêm determinando seguidas reduções dos índices de criminalidade no Pará e as ações de segurança pública nos Territórios Pela Paz.
"É muito importante constatar o Estado do Pará despontando como uma das referências de boas práticas na área da segurança pública no cenário nacional, situação que reforça o que os nossos números já vinham demonstrando: que estamos no caminho certo para termos uma realidade melhor a cada dia de trabalho sério e reconhecidamente exitoso", aponta o representante da Segup.
Ele complementa ainda: "até porque no caso desse evento, o reconhecimento veio de duas organizações não governamentais e das mais conceituadas na aérea da segurança pública em nosso país".
Carta da Vitória
Durante o encontro foi feita a leitura da Carta de Vitória, documento firmado entre as autoridades participantes da oficina que contém uma síntese dos elementos presentes nas políticas efetivas de segurança pública no Brasil e, em particular, daquelas empreendidas nas Unidades Federativas presentes.
O documento preconiza ainda a importância do controle e retirada de armas de fogo das ruas; a qualificação e valorização do trabalho policial; e uma política de prevenção social ao crime, especialmente entre crianças e jovens, com o Estado ocupando os espaços para o desenvolvimento da primeira infância, educação, qualificação profissional, entre outros.
A iniciativa, pontua Luciano, "exalta que as boas práticas trazidas pelos seus estados convidados, podem e devem servir como paradigmas para melhoria dos índices de criminalidade no cenário nacional".
Texto: André Macedo/Ascom Segup