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Governo do Estado inaugura nova sede da Rede Cultura de Comunicação

Por Redação - Agência PA (SECOM)
29/10/2018 00h00

O único veículo de comunicação pública do Pará, com alcance nos 115 municípios do Estado, inaugurou, nesta quarta-feira (24), a sua primeira sede. Após mais de 30 anos no prédio da Imprensa Oficial, as atividades da Rede Cultura de televisão, rádio e do portal, além da parte administrativa, passam todas a serem concentradas na Rua dos Pariquis, no bairro da Cremação, no prédio que foi todo preparado para receber essa nova fase da instituição. 

Foram investimentos em novos equipamentos de transmissão de sinais - da TV e rádio -, na montagem de novos estúdios e nas instalações dos setores administrativos do edifício. “Agradecemos, inicialmente, a todos os paraenses, que no fundo são os grandes responsáveis por estarmos aqui agora. Agradeço também a todos que fizeram e fazem a cultura”, disse o governador Simão Jatene durante a inauguração. 

Para o governador, é um grande desafio fazer comunicação pública em um país como Brasil, em que o público é tão frágil. “Para mim esse que é o grande papel, construir e contribuir, através da informação, para uma sociedade melhor. Então resistam e contribuam para que a televisão continue sendo pública no que se refere à servir à sociedade”, concluiu. 

Presidente da Funtelpa - Fundação Paraense de Radiodifusão - há quase oito anos, Adelaide Oliveira comentou a importância da liberdade editorial dos meios de comunicação administrados pela instituição. “Nunca houve qualquer ameaça de virarmos porta-vozes do governo, então, muito obrigada por isso”.

Ela lembrou ainda que foram muitos anos de espera, muitos protagonistas nesse trabalho e nas fases de mudança e construção de princípios éticos da emissora. “Mudança às vezes traz medo e incertezas, mas nunca faltou entrega, transparência. Nunca pensamos que não era possível. Temos uma política de cultura forte, um jornalismo integrado e comprometido com a cidadania e os direitos humanos”, destacou, falando ainda sobre os 90 nomes na placa de inauguração, e tantas outras pessoas fundamentais para que a instituição chegasse a este novo patamar. “Mas a nova sede traz ainda mais responsabilidade na missão que assumimos, estamos construindo um capítulo lindo na história da comunicação pública da Amazônia”, finalizou.

Momento importante para servidores 

João Brasil Ferreira tem 35 anos “de casa”. Atualmente no almoxarifado, o servidor comenta o que significa esse momento para os que acompanharam tantos anos o crescimento da Fundação. “Eu me sinto muito feliz. Diante de tantas coisas que passamos na empresa, chegar em um momento como esse é tão maravilhoso, é uma coisa que almejávamos há muito tempo, se torna um sonho realizado”, explicou. 

Também há mais de três décadas na instituição, Agostinho Soares falou sobre o início do projeto de comunicação pública. “Começamos lá em Marituba, não tinha casa, era da Secretaria de Estado de Educação. Depois ficamos 30 anos na Imprensa. Hoje estamos no nosso prédio novo graças ao esforço de todos. Então é agradecer ao governador e desejar boa sorte para todos nós nessa nova fase”, finalizou. 

“O empenho foi construir uma história, um veículo de comunicação pública que avançou tecnologicamente, com liberdade e cobertura. Tudo aquilo que interessa para o Governo e é útil para a sociedade, para que esta usufrua dos serviços públicos, é marca da Cultura. É uma marca da rádio e da TV valorizar a cultura do estado”, reforçou o secretário de Estado de Comunicação, Nélio Palheta, também ex-presidente da Funtelpa. 

Estrutura 

O edifício tem 1262 m² de área, sete andares, e conta com modernos estúdios para os programas da Rádio, TV e Portal Cultura, ilhas de edição, biblioteca, salas de reuniões, setores administrativos, além de redações para os programas e espaço de convivência para funcionários no último andar. É a primeira vez que a Cultura ganha sede própria. Desde 1981, portanto há 36 anos, a Fundação exercia suas atividades no prédio anexo à Imprensa Oficial do Estado do Pará (IOE), na Avenida Almirante Barroso, no bairro do Marco.

Essa é a primeira vez, em mais de 30 anos, que a fundação vai ter um espaço físico. A intenção é que haja uma melhoria considerável no ambiente de trabalho para todos os servidores, independente do local em que eles trabalham. Pretende-se também unir as redações do jornalismo que, antes, não se encontravam fisicamente, agora estarão juntas em um só espaço, de forma integrada.

A nova sede recebeu projeto de ambientação dos espaços e prioriza o aproveitamento da iluminação natural, já que algumas salas contam com vista panorâmica. Para dar um ar mais informal aos setores, cada andar do prédio ganhou uma cor de identidade. Além disso, os corredores contam com elementos de paisagismo artificial como plantas, quadros e texturas naturais. As salas receberam placas de identificação e novos mobiliários, além de equipamentos de segurança e sinalização.